Para algumas pessoas, a interação no mundo virtual pode causar uma dependência. Crédito: Getty Images
Quem exercita o autoconhecimento sabe que todo excesso esconde uma falta. O mesmo comportamento se percebe com o uso da internet.
Venho acompanhando estudos sobre as consequências disso para a nossa mente e corpo e decidi compartilhar com vocês como forma se reflexão e alerta.
Para algumas pessoas, os "likes" e a interação no mundo virtual dispara a sensação de prazer no cérebro. Isso pode causar uma dependência e fazer com que a vida social "real" fique em segundo plano.
Esse isolamento pode ser o caminho para uma depressão, principalmente em pessoas que têm propensão à doença. Outro inimigo de quem prioriza as relações virtuais é a ansiedade, que é acentuada pelo costume de checar constantemente as notificações no celular.
O uso descontrolado da tecnologia também pode deixar a qualidade das relações empobrecida. A pessoa perde o foco, fica mais distraída, retém menos informações e pode ter uma diminuição da memória.
E as questões físicas? Quem vive digitando pode ter dores nos punhos, nas mãos e nos dedos. Outros incômodos são as dores no pescoço, nos ombros e nas costas. Ao manter a cabeça flexionada para baixo, na direção do queixo, você sobrecarrega a coluna cervical.
Só para ter ideia, quando o pescoço fica inclinado para baixo, o peso da cabeça passa de cerca de 5 kg para 27 kg, de acordo com a revista científica Surgical Technology International.
E o sono? Um dos obstáculos para uma boa noite de sono é a luz azul emitida pelas telas de dispositivos eletrônicos. Isso porque ela estimula o cérebro, o deixando mais ativo no momento em que deveria estar relaxado.
Por essas e outras questões, sugiro: reflita. Cuide-se.
Até a próxima!
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