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Publicado em 6 de novembro de 2021 às 13:02
A morte de Marília Mendonça causou comoção no país. A cantora morreu em acidente aéreo no município de Piedade de Caratinga, no interior de Minas Gerais, na tarde desta sexta-feira (5). Além de um legado para a música sertaneja, sendo o principal nome do movimento "feminejo", Marília deixou um país de luto.
O cantor João Gustavo, se manifestou sobre a morte da irmã, por meio de mensagem compartilhada nas redes sociais da dupla que forma com Dom Vittor. "Estamos incrédulos", disse. Já o ex-namorado de Marília Mendonça, Murilo Huff, se manifestou pela após a morte da cantora. O cantor agradeceu pela solidariedade de todos e informou que o filho que teve com a cantora, Léo, de quase dois anos, está bem."Eu ainda não tenho palavras que consigam expressar a dor que eu sinto no meu peito agora, mas passo aqui para agradecer a todas as mensagens de apoio e preocupação comigo e com o Léo, e para pedir a oração de vocês por nossa família e pela família das demais vítimas. O Léo está bem, graças a Deus".
Mãe, filho, irmão, familiares, amigos e fãs estão vivendo o luto da perda. E a morte da cantora trouxe o assunto de volta: como lidar com a perda de uma pessoa querida? Como lidar com o luto? A GAZETA conversou com a psicóloga Adriana Müller. Ela explica que lidar com o luto gera dor, angústia, medo, que são sentimentos paralisantes, mas, que promove essa reflexão sobre a vida.
A nossa cultura não nos ensina a lidar com a morte apesar dela ser uma certeza na vida da gente. Por isso, quando ela acontece, ficamos nesse estado sem saber como lidar. A gente fica muito triste, perdido, sem saber direito o que fazer, por que não fomos ensinados. Além disso, na nossa cultura, a morte é um tabu. A gente não conversa sobra a morte, sobre o morrer e sobre esse acontecimento que faz parte da vida.
Os primeiros três meses são os mais doloridos, porque estão muito próximos da data. A medida que a gente vai entrando no primeiro mês e meio é muito comum acontecer a dor e as pessoas precisam ficar tranquilas. Um mês depois, a nossa vida já voltou ao normal. Isso, por um lado, ajuda porque a gente começa a ter que focar nossa atenção com outras coisas que não somente a perda. Por outro lado, de vez em quando, a saudade virá forte e com dor. Está tranquilo lembrar da pessoa de uma hora para outra. Nessa fase inicial não tem problema.
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