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Publicado em 17 de agosto de 2022 às 10:50
A gastrite é uma inflamação aguda ou crônica da mucosa interna do estômago que provoca dor intensa, azia e queimação. "É na verdade um diagnóstico endoscópico, decorrente de achados durante o exame de endoscopia digestiva alta. Os sintomas orgânicos comumente relacionados à gastrite são mais corretamente denominados dispepsia", conta o Henrique Perobelli, gastro-proctologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
Perda do apetite, náuseas e vômitos são alguns sintomas. "A gastrite causa uma série de sintomas inespecíficos como dor epigástrica, azia e pirose, sensação de estômago vazio, fome, náuseas e vômitos. É comum a falta de apetite e a indigestão", diz o médico.
A azia costuma piorar quando a pessoa se deita após refeição mais volumosa ou rica em gorduras. Por isso, a alimentação tem uma importância fundamental no dia a dia de quem tem gastrite. "A alimentação precisa ser regrada, se possível fragmentada a cada 3 horas, rica em alimentos saudáveis e orgânicos", diz Henrique Perobelli.
Laranja-lima, banana, maçã, goiaba, peixe, frango, gengibre e suco verde são alguns dos alimentos com efeito positivo no processo de digestão e podem amenizar os sintomas da gastrite. Por isso, o consumo é recomendado no dia a dia.
Pessoa com gastrite deve estar atenta à qualidade do café da manhã. Ao despertar, ativamos nosso sistema digestório após um jejum médio de 8 horas. "Devemos primar por comidas leves, com pouca gordura e rica em fibras. Frutas e cereais como aveia são ótimas opções. A cafeína deve ser evitada em pessoas portadoras de gastrite, porém a dose recomendada é individual. É indicado acrescentar leite desnatado e ingestão moderada por todo o período do dia", conta Henrique Perobelli.
O gastro-proctologista conta que existe tratamento para gastrite. "Existem medidas comportamentais, dietéticas e medicamentos específicos para o controle e tratamento da gastrite. Podemos citar os antiácidos como o hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio, inibidores da bomba de próton como o omeprazol e drogas mais recentes como as bloqueadoras ácido competitivas de potássio como o vonoprazana".
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