• Isabela Castello

    Isabela Castello, administradora e designer, é apaixonada pelo universo criativo e pela natureza. Assina duas colunas. A VÃO LIVRE aborda conteúdos sobre arte, design, arquitetura e urbanismo. E a coluna TERRA trata de temas relacionados à sustentabilidade ambiental e ao consumo consciente. Seu propósito, com as colunas, é disseminar o bem e o belo.

"Urban Arts In Loco" apresenta a visão criativa de arquitetos, decoradores e designers

Publicado em 21/12/2022 às 08h33
Atualizado em 23/12/2022 às 16h04
Livro

Livro "Urban Arts In Loco". Crédito: Reprodução/Instagram

Nos últimos 13 anos, a Urban Arts se consolidou no mercado de arte contemporânea e se tornou pioneira no setor ao transformar a vida de muitos clientes e artistas, que hoje vivem desse trabalho. Agora, a Urban Arts vive um novo momento, em que quer elevar o seu status por meio de uma nova identidade visual, comunicação e posicionamento, dando um passo importante para se diferenciar ainda mais e se tornar mais ousada, contemporânea, democrática e acessível.

Pensando nisso e seguindo a premissa de sua principal mensagem – espalhando arte, revelando artistas, formando colecionadores – a marca lança um novo livro, “Urban Arts In Loco”, onde expõe o seu trabalho, além de uma seleção de 64 profissionais e o registro de suas criações, que apresentam obras que fazem parte do acervo.

As mais de 200 páginas estão repletas de arte, design, cores, personalidade e inventividade, como a essência da galeria, e contam com projetos de renomados arquitetos e decoradores.

Participam do projeto Maurício Arruda, Sig Bergamin, Luciano Dalla Marta, Bloco Arquitetos, entre outros do Brasil inteiro. O Espírito Santo está presente, representado pelas arquitetas Rosana Rampazzo e Marcela Pretti, que foram selecionadas. Também participaram como finalistas Georgia Mendonça, Maria Augusta Bittencourt e Priscila Magioni.

  • Livro "URBAN ARTS IN LOCO"
  • Disponível na galeria Urban Arts de Vitória - Rua Madeira de Freitas, 100 - Praia do Canto

CASACOR SP JÁ TEM TEMA

Enquanto a CASACOR Espírito Santo está em sua última semana, a CASACOR São Paulo, a mais completa mostra de arquitetura, paisagismo e design de interiores das Américas, já tem tema e data para sua 36ª edição.

Em 2023, o evento terá como tema “Corpo e Morada” e será realizado de 30 de maio a 6 de agosto, voltando a ocupar o calendário do primeiro semestre, como era tradição até 2019. O palco de tudo isso será, pela segunda vez, o Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, dando continuidade ao sucesso da sua edição comemorativa de 35 anos, que ficou marcada na história do evento.

Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, vai abrigar a Casa Cor SP em 2023

Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, vai abrigar a Casa Cor SP em 2023. Crédito: Instagram/@casacor_oficial

Em 2023, a mostra vem repleta de novidades. A primeira delas é que o espaço será ampliado e terá mais de 11.000m² de área construída. A CASACOR São Paulo vai ocupar o mezanino e o terraço aberto do edifício, com uma configuração totalmente nova para os visitantes que poderão conhecer ainda mais de perto a arquitetura do icônico edifício.

André Secchin, CEO da CASACOR, explica que a receptividade do público à localização foi fator essencial para que a mostra ocupasse novamente o espaço.

Ao mapear as macrotendências de comportamento que impactam o estilo de vida contemporâneo, os curadores de CASACOR, Livia Pedreira, Pedro Ariel Santana e Cristina Ferraz entendem que o cenário de incertezas persiste. Nele, se mesclam resquícios da pandemia, uma nova guerra, crise em economias fortes e a sensação de que o tempo para atuar nas mudanças climáticas se esgotou. Cresce a percepção de que o mundo adoeceu por falta de cuidados. Esse quadro faz com que os curadores acreditem que a atenção, o afeto e o cuidado devem permear as nossas relações com o corpo, a mente, o outro, a casa, o consumo, a cidade e o planeta.

Para dar o tom da nova edição da CASACOR, Livia Pedreira, presidente do conselho curador, menciona o Manifesto 2023, uma síntese de pesquisas de tendências. “Além da constatação de um mundo em ebulição, propomos uma nova cartografia do afeto, baseada na ancestralidade, na tolerância, na diversidade e na empatia. Afinal, tecer nosso amanhã exige a persistência de um jardineiro, cujo jardim transborda, e muito, o canteiro de casa.”.

Memola Estudio e Vitor Penha assinam projeto de cervejaria

O projeto converte uma antiga casa térrea em uma mistura de cervejaria e bar. O imaginário industrial e rural formam as referências conceituais do projeto, juntamente com a memória do local como antiga residência. Assim, diferentes materiais partilham o protagonismo, como o inox, a pedra e a madeira, sempre à vista, fazendo a ponte entre espaços contrastantes.

Localizado no bairro de Pinheiros, em São Paulo, a marquise de entrada do imóvel e o corredor lateral que leva aos fundos foram preservados. A cobertura de vidro sobre parte da cervejaria e do bar vem de um antigo pátio aberto no centro da casa, de onde foi mantida a pérgula de concreto. Uma ampla parede de vidro separa as duas salas, permitindo que os clientes vejam os grandes tanques de aço inoxidável, sendo o aço um material sempre presente no design de interiores. Grandes janelas nos corredores laterais servem ao mesmo propósito.

O equilíbrio entre o novo e o antigo é um dos conceitos-chave do projeto, com as tubulações e fiações elétricas expostas indicando as mudanças de uso enquanto as superfícies irregulares mostram as mudanças estruturais. O protagonismo da parede de tijolos é evidenciado pela retirada do estuque e sobreposição de uma grade metálica retangular, feita de barras finas e profundas. Mangueiras de néon como luminárias foram embutidas verticalmente entre as grades, trazendo profundidade às paredes.

Memola Estudio e Vitor Penha assinam projeto de cervejaria

Memola Estudio e Vitor Penha assinam projeto de cervejaria
Memola Estudio e Vitor Penha assinam projeto de cervejaria. Fran Parente
Memola Estudio e Vitor Penha assinam projeto de cervejaria
Memola Estudio e Vitor Penha assinam projeto de cervejaria. Fran Parente
Memola Estudio e Vitor Penha assinam projeto de cervejaria
Memola Estudio e Vitor Penha assinam projeto de cervejaria. Fran Parente
Memola Estudio e Vitor Penha assinam projeto de cervejaria
Memola Estudio e Vitor Penha assinam projeto de cervejaria. Fran Parente
Memola Estudio e Vitor Penha assinam projeto de cervejaria
Memola Estudio e Vitor Penha assinam projeto de cervejaria. Fran Parente
Memola Estudio e Vitor Penha assinam projeto de cervejaria
Memola Estudio e Vitor Penha assinam projeto de cervejaria
Memola Estudio e Vitor Penha assinam projeto de cervejaria
Memola Estudio e Vitor Penha assinam projeto de cervejaria
Memola Estudio e Vitor Penha assinam projeto de cervejaria

TAPEÇARIA PREMIADA

A tapeçaria Urbano Nova Paulista BKV, assinada pela grife de tapetes by Kamy e pelo arquiteto Ricardo Abreu, foi selecionada pelo júri na categoria têxteis do 35º Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira (MCB).

Realizada desde 1986 pelo MCB, a premiação é a mais longeva da área no país. Dentre os mais de 600 inscritos, 74 produtos e trabalhos escritos foram reconhecidos como 1º, 2º e 3º lugares; menções honrosas; selecionados e destaques, segundo comunicado emitido pela organização.

As peças premiadas e selecionadas vão compor a tradicional exposição do Prêmio, realizada nas próprias instalações do museu localizado na tradicional Avenida Faria Lima em São Paulo-SP, aberta a partir desta sexta-feira, 16 de dezembro.

Desenhada por Ricardo e tecida pelos artesãos da by Kamy, a peça é uma das três que formam a coleção Urbano, cuja fonte de inspiração é a caótica e diversa paisagem urbana paulistana, mesclando diferentes cores, materiais, texturas e relevos.

A tapeçaria Urbano Nova Paulista BKV, assinada pela grife de tapetes by Kamy e pelo arquiteto Ricardo Abreu

A tapeçaria Urbano Nova Paulista BKV, assinada pela grife de tapetes by Kamy e pelo arquiteto Ricardo Abreu. Crédito: Emerson Alves

A tapeçaria de 3,00 x 1,70 m foi confeccionada manualmente a partir de fragmentos têxteis de juta, poliéster, lã, viscose e algas desidratadas (seagrass), demonstrando na prática as inúmeras possibilidades do chamado design 360° ou circular.

Ao ressignificar fragmentos, até então descartáveis ou sem propósito, em novos produtos por meio da unidade criativa by Kamy Verde, a marca vem desenvolvendo em parceria com arquitetos e decoradores tapetes e tapeçarias com elevado valor criativo e estético sem deixar de lado os cenários, as tradições e as essências da brasilidade.

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Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de HZ.

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