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Publicado em 31 de janeiro de 2023 às 14:18
A vitamina D é um importante hormônio para o corpo humano. Presente em diversas situações, ela regula a concentração de cálcio e fósforo, ajuda a fortalecer ossos e dentes e melhora o sistema imunológico, auxiliando inclusive na prevenção de doenças crônicas, como diabetes, obesidade e hipertensão arterial.
De acordo com o endocrinologista Daniel Lerario, o nosso organismo produz a vitamina D sob a forma de vitamina D3 (colecalciferol), mas para que isso aconteça, é preciso que haja exposição da pele à luz solar.
“É possível obter esta vitamina por meio do consumo de alimentos como peixes e frutos do mar, ovo, leite e derivados, além de suplementos. Outra forma é o consumo da vitamina D2 (ergocalciferol), presente em suplementos, alimentos fortificados e alguns vegetais e fungos”.
A deficiência de vitamina D em longo prazo, explica o especialista, pode trazer diversos riscos à saúde, como gripes, resfriados e infecções. “Em casos mais extremos, poderá levar a aumento da pressão arterial, bem como predispor à intolerância à glicose e alterações na secreção de insulina, aumentando as chances de desenvolvimento de diabetes tipo 2. Também pode estar associada a alterações ósseas, como a osteomalácia ou a osteoporose, nos adultos, e raquitismo, nas crianças”.
Por este motivo, é importante que a avaliação dos níveis de vitamina D esteja presente nos exames de rotina, e que o médico possa orientar em caso de níveis abaixo dos recomendados. Em alguns casos, pode ser indicada a suplementação até que os níveis adequados sejam atingidos.
Para que a vitamina D3 seja obtida e mantida pelo organismo, uma orientação do médico é que haja exposição da pele à luz solar, mais especificamente aos raios ultravioletas B (UVB) do sol. “Bastam 15 minutos, de 2 a 3 vezes por semana, no caso de pessoas de peles claras, ou de 30 minutos a 1 hora, no caso de pessoas de peles mais escuras, sem o uso de protetor solar em ao menos alguma região do corpo, como por exemplo nos braços e/ou pernas”.
O especialista alerta que as regiões mais sensíveis, como o rosto, devem estar sempre protegidas. “Em alguns casos, a necessidade de vitamina D pode ser maior do que os níveis normalmente indicados, para prevenir ou tratar alguma condição relacionada à baixa ingestão, aumento das necessidades ou dificuldade de absorção dessa vitamina”.
Em caso da necessidade de suplementação, a dose e a duração podem variar conforme cada caso, estado de saúde do paciente e os níveis de vitamina D apontados no exame de sangue. "Somente um médico poderá orientar sobre esta dosagem. É importante seguir corretamente a orientação de um especialista, pois assim como a falta de vitamina D, também o excesso poderá ser prejudicial à saúde", diz o médico.
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