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Publicado em 13 de fevereiro de 2023 às 14:30
Perda de memória, dificuldade em realizar tarefas diárias, desorientação, repetir conversas, mudanças bruscas de humor e colocar objetos em lugares errados são alguns dos sinais de alerta que podem indicar Alzheimer.
A doença que, segundo o Ministério da Saúde, atinge 1,2 milhão de pessoas no Brasil e registra 100 mil novos casos a cada ano, é neurodegenerativa, progressiva e ainda não tem cura.
“A idade, o histórico de casos na família e o pouco estímulo às atividades cerebrais estão entre os principais fatores de risco. Os sintomas geralmente surgem a partir dos 65 anos, o que faz com que a doença seja mais comum em idosos e mais frequente em mulheres, provocando alterações no comportamento do paciente”, explica o neurologista João Carlos Lobato Moraes, da Clínica Censo.
Segundo estimativas da Alzheimer’s Disease International, os casos poderão chegar a 74,7 milhões em 2030 em todo o mundo. Diante deste cenário e em alusão ao Fevereiro Roxo, mês de conscientização e prevenção do Alzheimer, o médico recomenda à população a adoção de bons hábitos para ajudar a inibir a manifestação da doença.
“Manter a mente ativa com leituras e estudos, praticar atividades em grupo, jogos inteligentes, não fumar, não consumir bebida alcoólica, ter alimentação saudável e praticar atividades físicas são formas de prevenir não apenas o Alzheimer, mas doenças como diabetes e hipertensão e ajudam a manter a qualidade de vida por mais tempo”, diz o neurologista.
O médico explica que os sintomas do Alzheimer podem ser divididos em três estágios. No inicial ocorre falhas de memória frequentes e alterações na personalidade. Já no moderado pode ocorrer dificuldade para realizar atividades simples, coordenar movimentos, além de ficar agitado e ter insônia. "No estágio avançado há resistência para executar tarefas, incontinência urinária e fecal e dificuldade para comer", diz o médico.
Entre as opções de tratamento estão a reabilitação cognitiva, a terapia ocupacional e o controle da pressão alta, do colesterol e do diabetes. Para uma avaliação e diagnóstico correto, é importante consultar um neurologista ou psiquiatra, para iniciar o tratamento adequado, evitando a evolução da doença.
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