Melhores práticas de gestão, as políticas públicas de desenvolvimento podem ser entendidas como o conjunto de políticas, programas e ações de governo, diretamente ou por meio de delegação, com objetivo de enfrentar desafios e aproveitar oportunidades de interesse coletivo, assim promovendo o desenvolvimento sustentável.
Portanto, em um momento de retração econômica, com desdobramentos sociais e de saúde que enfrentamos recentemente, é imprescindível que as instituições antevejam os cenários possíveis para construir alternativas para o novo ciclo econômico.
Com uma atuação compromissada com os anseios da sociedade capixaba e de olho na retomada econômica, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), com recém-completados 55 anos de atuação na economia capixaba, vem desenvolvendo ações para fortalecer sua atuação como um dos protagonistas do desenvolvimento do Estado e atuando como um dos alicerces dessas políticas públicas.
Como primeiros passos, o banco capixaba atualizou o seu planejamento estratégico e revisou o portfólio de produtos e serviços, com foco nas potencialidades das regiões do Estado e de setores econômicos promissores, além de buscar novas fontes de recursos que vão resultar na ampliação do acesso ao crédito para os empresários capixabas.
Assim, a instituição trabalha para oferecer produtos e serviços aos empresários do Espírito Santo e vem apostando no investimento em negócios por meio de financiamentos, no investimento em inovação e na indústria, entre outras ações. A promoção da política de desenvolvimento regionalmente equilibrado no Espírito Santo tem o Bandes como um de seus principais agentes, oferecendo soluções financeiras para diferentes segmentos econômicos. E para cumprir esse papel, é preciso que a instituição seja sustentável e equilibrada, saudável em seus números e, ao mesmo tempo, que possa oferecer linhas de crédito que ajudem no desenvolvimento do Estado.
Uma das prioridades foi fortalecer a saúde financeira do banco. O Bandes tem empenhado esforços na busca por alternativas de captação de recursos em bancos multilaterais, ou seja, que possuem recursos para serem aplicados em financiamentos, para reforçar a sua capacidade de apoiar empresas no Estado e para fomentar o desenvolvimento no Espírito Santo.
Nesse sentido, o banco se submeteu à avaliação da Fitch Ratings, uma das mais importantes agências internacionais classificadoras de risco de crédito, que avaliou o banco com a nota AA, na perspectiva nacional.
Com a nota AA, o Bandes se credenciou, entre outras possibilidades, a captar recursos em instituições como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e vem buscando estreitar relacionamento com outros organismos, como a Corporação Andina de Fomento (CAF) e o Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), entre outros.
Os recursos vieram compor um programa de linhas de crédito para capital de giro emergencial destinado a micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) que tenham sedo no Estado. Os recursos pleiteados junto ao BID estão em fase de prospecção de clientes e liberação das operações de crédito, perfazendo já mais de R$ 20 milhões em operações tramitando no banco.
Outra ação de apoio ao empresariado e que potencializou o acesso ao crédito foi a criação do Fundo de Aval Bandes, com finalidade de compor garantia à contratação de operações de crédito emergencial. A ampliação da forma de contratação de garantias disponibilizada pelo Bandes oportunizou, por exemplo, o acesso ao crédito para o trade turístico capixaba, um dos mais impactados com as medidas, necessárias, de distanciamento social. Os empresários puderam ter mais agilidade ao acesso aos recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), do Ministério do Turismo, que tem o Bandes como repassador no Espírito Santo.
Ampliação de recursos, produtos e serviços para empresários, startups e gestão pública contribuirão para o desenvolvimento socioeconômico. Essas iniciativas precisam ser somadas ao investimento privado.
Conceitualmente, a adoção de políticas econômicas visa a regulação macroeconômica, ou seja, a racionalização gradual da economia para que os agentes públicos e privados atuem em favor do interesse social, mas em "harmonia".
Nessa linha, o Bandes trouxe para o Espírito Santo o Programa ES Inteligente. Com ele, a administração pública municipal ganha um parceiro para a estruturação e o desenvolvimento de estudos de viabilidade técnica, modelagem licitatória e de assessoria integral para projetos de concessões públicas e parcerias público-privadas (PPP) nos municípios capixabas.
A estruturação ou “modelagem” desse tipo de concessão é uma das etapas para as PPPs e envolve a elaboração de estudos preliminares que ajudam a definir o modelo mais adequado para o projeto que será desenvolvido conjuntamente pelo poder público e pela iniciativa privada.
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Assim, com uma instituição com recursos e diretrizes claras de atuação e, principalmente, alinhadas com as necessidades que o mercado e a sociedade capixaba possuem, a pavimentação da estrada para o novo ciclo econômico pode ser feita com passos firmes e um horizonte promissor.
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