Na última segunda-feira (21), o Nubank anunciou que Anitta, cantora e empresária, será a terceira mulher a compor uma de suas cadeiras do Conselho de Administração.
Não é novidade que a adoção de práticas de governança corporativa é um passo essencial na trajetória de toda empresa, independentemente do porte e natureza jurídica da sociedade, por favorecer a redução de fragilidades e contribuir para a melhor gestão, adaptando-se à realidade do mercado, que a cada dia demanda um ambiente corporativo mais transparente e globalizado.
O Conselho de Administração é um dos pilares da governança de uma instituição. Ele auxilia a tomada de decisões através de um eficiente planejamento estratégico, sendo considerado a forma mais eficaz de aplicação de políticas empresariais. Além disso, possui foco na maximização do retorno dos capitais investidos pelos acionistas/sócios.
A composição por conselheiros com habilidades distintas, marcados pela diversidade cultural, etária e de gênero, é importante para garantir o compartilhamento de ideias perante o Conselho, potencializando a pluralidade de visões e de estratégias, com base nos valores e propósitos que a instituição desempenha na sociedade.
Para a obtenção de resultados positivos, o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) recomenda a participação de profissionais com qualificações diversificadas, a fim de que as discussões contem com diversos pontos de vista, inclusive nos aspectos estratégicos e comerciais, e não só financeiros e jurídicos, que também não deixam de ser valiosos para empresa, especialmente na mitigação de riscos.
A nomeação da Anitta, que não é formada em Finanças, Direito ou Tecnologia, tem como intuito a potencialização da inovação e novos direcionamentos para maior captação de clientes, tendo em vista que, além de cantora, a empresária possui visão estratégica que culminou na expansão de sua carreira global.
Certamente, a fintech não conseguiria de forma tão abrangente, apenas com sua própria narrativa, alcançar os objetivos de forma célere e eficaz sem a participação de, ao menos, um conselheiro com experiência em comportamento dos consumidores e estratégias de marketing, percebendo que olhares externos à instituição são papéis cada vez mais fundamentais nas empresas.
O presidente executivo e fundador do Nubank, David Vélez, afirmou que nenhum outro conselheiro possui a experiência da Anitta, o que ajuda ainda mais na gestão e na promoção da competitividade global, considerando, até mesmo, que a interação de forma personificada com o público está a cada dia em maior evidência.
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No mundo de negócios cada vez mais global, a ampliação e diversificação do perfil tradicional do conselheiro é condição quase que terminante e, em alguns casos, de sobrevivência, para a compreensão das oportunidades exequíveis de cada ramo empresarial.
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