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É engenheiro, empreendedor, escritor e dirigente voluntário

Associativismo e trabalho voluntário: juntos somos mais fortes

O voluntariado é um dos pilares do associativismo, sendo um elemento fundamental para o funcionamento e a eficácia das entidades empresariais

  • Lucas Izoton É engenheiro, empreendedor, escritor e dirigente voluntário
Publicado em 27/12/2024 às 15h20

Atuo como voluntário por algumas décadas e já tive a oportunidade de participar como voluntário em muitas organizações empresariais e mesmo filantrópicas. O associativismo nas entidades empresariais e mesmo em outras organizações desempenha um papel crucial no fortalecimento do setor produtivo, promovendo a colaboração, a troca de experiências e a união de esforços em prol de objetivos comuns. O conceito de associativismo baseia-se na ideia de que juntos somos mais fortes, e essa premissa se aplica perfeitamente ao ambiente empresarial.

O voluntariado é um dos pilares do associativismo, sendo um elemento fundamental para o funcionamento e a eficácia das entidades empresariais. No Brasil, estima-se que mais de 7 milhões de pessoas participam de atividades voluntárias, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses voluntários dedicam seu tempo e habilidades para, sem remuneração, apoiar diversas causas e iniciativas, contribuindo significativamente para o desenvolvimento de projetos e ações de interesse coletivo.

Quando se fala em entidades empresariais, o voluntariado assume uma importância ainda maior. Profissionais e empresários voluntários ajudam a fortalecer as entidades ao trazer suas experiências, conhecimentos e redes de contatos. Esse engajamento resulta em uma gestão mais dinâmica e eficiente, capaz de enfrentar os desafios do mercado com maior eficácia. Além disso, o voluntariado dentro dessas entidades promove um ambiente de cooperação e solidariedade, essencial para a construção de uma cultura organizacional positiva e inspiradora.

O impacto positivo do associativismo e do voluntariado na figura do dirigente empresarial também é evidente. Líderes que se envolvem ativamente em entidades associativas tendem a desenvolver habilidades de liderança, comunicação e negociação mais robustas.

A troca constante de informações e experiências com outros empresários enriquece seu repertório, permitindo uma gestão mais inovadora e adaptável. Ademais, o trabalho voluntário pode trazer satisfação pessoal e um senso de propósito, elementos que contribuem para o bem-estar e a motivação dos dirigentes.

Um dos principais objetivos das entidades empresariais é a defesa dos interesses de seus associados. Através do associativismo, essas entidades conseguem representar de maneira mais efetiva às demandas do setor empresarial junto ao poder público e outras instâncias de decisão. A união dos associados proporciona maior poder de voz e influência, facilitando a negociação de políticas públicas favoráveis e a criação de um ambiente de negócios mais justo e competitivo.

Outro aspecto relevante é a capacidade das entidades associativas de promover o desenvolvimento profissional e empresarial de seus membros. Por meio de workshops, seminários, palestras e programas de capacitação, os associados têm acesso a um vasto leque de oportunidades de aprendizado e networking. Essas iniciativas são fundamentais para a atualização constante e o aprimoramento das competências necessárias para enfrentar um mercado em constante transformação.

Mãos dadas; cooperação; cooperativa
União de forças. Crédito: Pixabay-Pexels

Em suma, o associativismo nas entidades empresariais é um motor poderoso de desenvolvimento e inovação. O voluntariado, como uma de suas bases, não só fortalece as entidades, mas também enriquece a trajetória pessoal e profissional dos dirigentes empresariais.

A defesa dos interesses dos associados, a promoção do desenvolvimento contínuo e a criação de um ambiente de cooperação são apenas alguns dos muitos benefícios que tornam o associativismo uma prática indispensável no mundo dos negócios. Ao unir forças, os empresários podem alcançar resultados que, isoladamente, seriam muito mais difíceis de obter, consolidando assim um setor empresarial mais forte e resiliente.

Estimulo sempre os empreendedores a participarem como voluntários, de maneira mais efetiva em suas entidades empresariais. Apesar de ser um trabalho sem remuneração, é uma fonte de aprendizado pessoal e profissional, além de fortalecer a sua empresa e setor de atuação. É também extremamente prazeroso perceber que podemos contribuir com uma sociedade mais justa.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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