Hoje é Dia Mundial do Café, essa bebida tão popular. Um cafezinho é convite para uma reunião de trabalho, um encontro com amigos e também combustível para nosso trabalho pelo Espírito Santo.
O Espírito Santo tem como principal atividade agrícola a cafeicultura. E mais. Somos o segundo maior produtor de café conilon do mundo. Você pode já ter ouvido falar isso muitas vezes, mas é importante a gente reafirmar o nosso potencial, a nossa produção e o que isso significa na economia e na história do Espírito Santo.
No ano passado, o café capixaba liderou as exportações de café de todo o Brasil, com o volume de 76% do total das exportações. A valorização do preço da saca foi um grande salto para a economia capixaba, que recebeu recursos do Governo do Estado e um trabalho conjunto de produtores, associações e o poder público.
Como exemplo desse trabalho em parceria, meu mandato propôs ao Governo do Estado que aderisse à Política Nacional de Irrigação do Ministério de Minas e Energia. Criamos então o polo de agricultura irrigada no Norte e Noroeste do Espírito Santo para dar condições para enfrentamento de situações adversas do regime hídrico irregular.
Junto com todo esse crescimento do café capixaba vieram alguns desafios, como a violência no campo. Além de homicídios, latrocínios, roubos de veículos, também teve acréscimo significativo no roubo de animais e de café e pimenta do reino já ensacados.
Por iniciativa do nosso mandato, em março desse ano foi instalada, na Assembleia Legislativa, a Frente Parlamentar de Segurança no Campo, para garantir a proteção de trabalhadores rurais e garantir um ambiente seguro para o desenvolvimento econômico e social das áreas rurais do Estado.
Também propusemos a inclusão de um eixo de proteção à agricultura no exitoso programa Estado Presente do Governo do Estado, porque sabemos que é essencial que existam ações integradas e específicas para atender as demandas de produtores rurais, suas famílias e toda a comunidade, e o governo iniciou a Operação Colheita 2025, de abril a novembro, com patrulhamento mais enérgico nas zonas rurais capixabas, afinal, não dá para pensar em economia forte com insegurança de quem produz.

Isso tudo só é possível com um estado equilibrado e que ajuda quem produz. Nesse aspecto, o Espírito Santo vem dando uma contribuição significativa para todo o país. Nós, deputados estaduais, temos papel fundamental com o trabalho legislativo para garantir, por exemplo, que iniciativas como a redução das alíquotas de ICMS fossem aprovadas, ou para mapear e indicar investimentos em infraestrutura. Esse trabalho em harmonia com o Executivo ajudou a nos colocar em 2º lugar no ranking do Centro de Liderança Pública (CLP) entre as melhores infraestruturas do país.
Para que o cafezinho saia das lavouras e chegue não só às nossas mesas, mas às xícaras ao redor do mundo, é necessário valorizar todos que fazem parte desta rede, de quem coloca a mão na terra para plantar a quem comercializa. A nós, do poder público, cabe a valorização e a construção de políticas públicas duradoras, aquelas que transformam vidas.
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