Educar um filho envolve uma série de desafios. Um deles é escolher a escola para que a criança inicie sua trajetória acadêmica. Proximidade de casa ou do trabalho e indicações de familiares e amigos são pontos importantes de se levar em conta, mas não são os únicos aspectos a se considerar, afinal trata-se de selecionar uma instituição para ensinar ao filho os aprendizados necessários para sua formação como ser humano, cidadão e profissional.
É também onde ele conviverá com outros estudantes, professores e profissionais durante muitas horas do dia, sendo o primeiro espaço social de uma criança, ou seja, onde ela aprenderá a viver em sociedade.
Por isso, os pais e responsáveis devem se atentar a aspectos amplos, dentre eles um combo basilar: as metodologias de ensino, os espaços físicos e a qualificação dos professores. Além disso, é necessário analisar se a escola oferece atividades esportivas, culturais e artísticas para uma formação mais completa, integral, que não visa apenas a educação formal e os currículos regulares, mas sim o desenvolvimento de um cidadão crítico, atento às realidades e necessidades, e preparado para atuar em qualquer lugar do mundo, em diferentes posições.
Outro ponto que deve ser levado em consideração é a vontade do aluno. Nos primeiros anos de vida, a criança não tem maturidade suficiente para afirmar e demonstrar seus desejos em relação à escola, é verdade. Mas, à medida que cresce e se desenvolve, ela se torna capaz de identificar conflitos e dificuldades que enfrenta e sentimentos e emoções causadas pelo local de ensino. Essa escuta ativa pode ser o ponto de partida para uma vida estudantil motivada e feliz.
Ademais, é imprescindível que os pais escolham instituições que partilhem os mesmos valores ensinados aos filhos. Esse fator é muito importante para o estabelecimento de uma parceria sólida e produtiva entre a família e a escola, o que impacta positivamente o desenvolvimento acadêmico e socioemocional do aluno.
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