Segundo o dicionário Aurélio, ter consciência significa estabelecer julgamentos morais dos atos realizados, ou seja, refletir sobre as escolhas e decisões tomadas, em seus vários aspectos, considerando-se a moral e a ética nos critérios estabelecidos. A política, entre alguns conceitos que o Aurélio apresenta, seria a habilidade no trato das relações humanas, visando à obtenção dos resultados desejados.
Nesse sentido, fica evidenciado que a sociedade deve ter a plena capacidade de tomar decisões morais e éticas no que diz respeito à escolha de seus representantes em cargos eletivos, que tenham a habilidade de defender os interesses da coletividade.
Para muitos, esse pensamento pode ser considerado uma utopia, um sonho distante da realidade. O que não deixa de ser uma triste constatação, já que as necessidades prementes da população – que, em última análise, é quem outorga o poder aos representantes – não são prontamente atendidas pelos políticos, que são eleitos com o objetivo de representar os interesses do povo.
De fato, a realidade acaba sendo outra, bem distante do que seria o ideal do ponto de vista da representatividade. Os que deveriam defender o progresso, o avanço social e tecnológico e a utilização da máquina pública em benefício das pessoas, principalmente da parcela mais vulnerável da população, acabam por direcionar seus esforços para empresários e grandes grupos corporativos. Isso sem falar em seus próprios interesses.
Mas essa história pode ser escrita com tintas diferentes. Para isso, é necessário que os cidadãos tenham atitudes proativas e coloquem em prática o pensamento de que sua atuação, principalmente no seio familiar, é primordial neste processo. Porque é no voto que se tem a oportunidade de dar um basta no modos operandi vigente, que não acrescenta benefícios para a coletividade.
É o voto que determina quem será eleito para representar os interesses dos eleitores, sendo estes universais e independentes de grupos políticos ou lobby corporativos. Portanto, ter consciência política é fundamental para o bem-estar de todos. Pode ser difícil, mas se tornará impossível se não houver um esforço em prol dessa mudança de pensamento.
Isso significa que a sociedade deve ter a plena capacidade para tomar decisões morais e éticas quanto à escolha de seus representantes – os eleitos –, que tenham a habilidade de defender os interesses da coletividade e não de particulares.
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Assim, faz-se cada vez mais necessária a realização de campanhas informativas nos veículos de comunicação, buscando o alcance de uma consciência que auxilie os eleitores a trilhar seu próprio destino e ser protagonistas de seu próprio destino.
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