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Consumo on-line aquecerá a Black Friday em 2020

Quem não comprava pela internet está se adaptando como um “consumidor digital” e quer conveniência na forma de entrega, rapidez e bons preços

  • Rafaela Andrade
Publicado em 10/11/2020 às 04h50
Pagamento por cartão de crédito de compra na internet
Comércio eletrônico está na mira da reforma tributária. Crédito: PhotoMIX Company/ Pexels

Estamos presenciando uma acelerada mudança de hábitos, de nossos comportamentos e da forma que consumimos. A pergunta é: como será o futuro da sua marca? O consumo on-line, que já era uma tendência, com a pandemia acelerou exponencialmente. Para sobreviver pós-pandemia não tem jeito, é preciso investir em presença digital.

Para quem ainda não começou essa jornada, ainda há tempo. Um bom diagnóstico e planejamento ajudarão a encontrar as melhores soluções digitais para o seu negócio. Afinal, as pessoas, apesar de mais cuidadosas, estão consumindo cada vez mais on-line, e na Black Friday não será diferente.

Atividades do dia a dia, antes presenciais, agora estão on-line como aniversários, terapia, missas, museus, denúncias, exercício, escola, e até os shows dos artistas preferidos. Algumas dessas atividades voltarão ao presencial, certamente. Mas com o tempo alguns hábitos estarão enraizados, como comprar pela web: é fácil, é rápido e cada vez mais seguro. Portanto, a melhor coisa a fazer é aproveitar a tecnologia como a sua principal aliada das vendas neste momento.

As empresas devem ficar atentas às mudanças no comportamento do consumidor que impactarão os hábitos de compra durante o período de Black Friday: primeiro que quem não comprava pela web está se adaptando como um “consumidor digital” e quer conveniência na forma de entrega, rapidez e bons preços.

O isolamento social impulsionou o conceito "Do it yourself" (faça você mesmo); ofereça ao seu cliente o prazer de customizar os produtos. Além disso, marcas conscientes e locais ganharam a prioridade; as pessoas querem comprar nas proximidades, saber a origem da mercadoria, procurar itens mais saudáveis, enfim, comprar o que realmente gosta de marcas conscientes.

Outro ponto é estar atento às necessidades dos consumidores e garantir uma boa experiência de compra: 55% dos consumidores valorizam marcas que ajudam de fato, e 58% admiram empresas que fornecem um serviço necessário, segundo pesquisa da Intelligence Central. Por fim, é preciso entender que o consumidor está correndo de contato físico e, por isso, prioriza links de pagamento, carteiras digitais, via smartphone ou outros dispositivos mobile.

Enfim, a Covid-19 e o distanciamento social despertaram um potencial de compra, que antes crescia devagar e agora acelerou. Com a aproximação da Black Friday, o ambiente on-line neste ano será certamente o mais propício para vender e gerar novos negócios.

A autora é  mestre em Comunicação e diretora-executiva da Ágora Marketing Digital e Performance

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