A Conferência das Partes (COP) é o principal fórum mundial para discutir as mudanças climáticas e o progresso no combate ao aquecimento global. Criada sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) em 1992, a COP reúne líderes mundiais, organizações e especialistas para negociar ações concretas contra a crise climática.
Você já ouviu falar da COP antes? Consegue imaginar o impacto que essas reuniões têm na sua vida? Continue lendo e descubra como essas decisões podem moldar o seu futuro e do planeta.
Onde ocorreram as últimas COPs? Breve histórico
- COP 27 (2022): Realizada em Sharm El-Sheikh, Egito. Um dos focos foi a criação de um fundo para perdas e danos, destinado a ajudar países mais vulneráveis às mudanças climáticas.
- COP 28 (2023): Sediada em Dubai, Emirados Árabes Unidos. Marcada por debates sobre a transição energética em um dos maiores produtores de petróleo do mundo.
- COP 29 (2024): Atualmente em andamento em Baku, Azerbaijão, de 11 a 22 de novembro de 2024.
O que você acha desses locais? Será que países produtores de petróleo têm real interesse em liderar a transição energética? Ou suas escolhas como anfitriões dificultam as discussões climáticas globais?
O que é NDC e por que é importante?
As Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) são os compromissos de cada país para reduzir emissões de gases de efeito estufa e combater as mudanças climáticas, conforme o Acordo de Paris (2015). Cada nação deve apresentar metas claras e revisá-las periodicamente para alinhar-se ao objetivo global de limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.
Agora, pense: o que você espera do seu país? Será que ele está fazendo o suficiente para proteger o clima? O que você faria diferente se pudesse tomar essas decisões?
O que o mundo e o Brasil propõem?
- Mundo:
- Acelerar a transição energética para fontes renováveis.
- Regulamentar o mercado de créditos de carbono.
- Ampliar financiamento climático para países em desenvolvimento.
- Brasil:
- Promessa de zerar o desmatamento ilegal até 2030.
- Aumento do uso de energias renováveis (atualmente, 87% da matriz elétrica brasileira é renovável).
- Proposta de liderar o mercado global de créditos de carbono, devido à vasta cobertura florestal da Amazônia.
- O governo brasileiro divulgou, nesta sexta-feira (8), o compromisso de reduzir as emissões líquidas de gases do efeito estufa de 59% a 67% até 2035. SERÁ?
Você acredita nessas promessas? O que o Brasil e o mundo podem fazer para garantir que essas metas sejam alcançadas?
O mercado de créditos de carbono: onde estamos?
Os créditos de carbono representam uma ferramenta crucial na mitigação das mudanças climáticas. Um crédito equivale a uma tonelada de dióxido de carbono que não foi emitida ou foi removida da atmosfera. Embora avanços tenham sido feitos, a regulamentação desse mercado ainda é um ponto de discussão nas COPs. Países produtores de petróleo têm resistido a medidas mais rigorosas, temendo impactos em suas economias.
Será que o mercado de carbono pode ser uma solução ou é apenas uma desculpa para países continuarem poluindo? Como você imagina o impacto disso na vida cotidiana?
Investimentos em energias renováveis versus petróleo
Os investimentos globais em energias renováveis ultrapassaram os investimentos em combustíveis fósseis nos últimos anos. No entanto, o fato de as duas últimas COPs terem sido realizadas em países produtores de petróleo e regimes autoritários, como Azerbaijão, Egito e Emirados Árabes, trouxe à tona um paradoxo.
Imagine um mundo onde cada cidade seja alimentada por energia solar e eólica. Parece distante? Não precisa ser. O que você está fazendo para apoiar essa transição?
Será que interesses políticos e econômicos têm freado avanços mais ousados? Ou esses países estão realmente interessados em uma mudança significativa?
Ditaduras e petróleo: obstáculos para o progresso?
Os Emirados Árabes e o Azerbaijão enfrentam críticas por suas economias fortemente ligadas ao petróleo e por práticas de repressão política. Isso pode dificultar o avanço das negociações, já que interesses nacionais muitas vezes se sobrepõem ao bem global. Por outro lado, há quem veja essas COPs como uma oportunidade de engajar esses países na transição energética.
O que você pensa sobre isso? Devemos pressionar por mudanças mais rápidas ou buscar diplomacia lenta? E como podemos garantir que os interesses do planeta vençam os interesses econômicos?
O caminho à frente
O combate às mudanças climáticas exige coragem política, investimentos robustos e, acima de tudo, compromisso com o futuro do planeta. Embora haja avanços, as COPs precisam superar contradições e priorizar a ação sobre as palavras.
Você já parou para pensar no impacto das mudanças climáticas no custo dos alimentos ou no calor extremo que enfrentamos nos últimos verões? Suas escolhas podem fazer diferença. Pressionar líderes locais, reduzir sua pegada de carbono e compartilhar informações são pequenos passos que ajudam.
E você, o que faria para impulsionar a ação climática? Comente, compartilhe suas ideias e seja parte dessa mudança. Afinal, o futuro está em nossas mãos!
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