Os coworkings, espaços compartilhados de trabalho, estão em franco crescimento no Brasil e seu modelo já é praticado com bastante sucesso em outros países. Mas seria esse um meio viável para se trabalhar no varejo? A resposta é sim.
Segundo dados do Sebrae, essa é uma tendência cada vez mais forte entre empresários interessados em oferecer soluções funcionais para o seu público.
Considerados os “escritórios do futuro”, os coworkings têm se mostrado uma forma inovadora de otimizar espaço, custos, esforços e fazer negócios.
Eles oferecem toda a infraestrutura para as empresas realizarem suas atividades, e foram desenvolvidos exatamente para se adequarem aos mais variados usos do espaço, de acordo com a rotina de quem o frequenta.
Já existem, inclusive, modelos criados exatamente para quem é do varejo, com a oferta de uma estrutura diferenciada e programada para esse perfil.
Atenta ao potencial dessa nova tendência, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Vitória se prepara para inaugurar o CDL Vitória Coworking, um ambiente inovador, moderno e, principalmente, propício para gerar networking, o que possibilita apresentar produtos e serviços a pessoas de diversos nichos.
O empresário ainda tem vantagens adicionais, como menor investimento inicial, pois já se instala em um ambiente estruturado e mobiliado, além de reduzir os custos operacionais, possibilitando que o dinheiro poupado possa ser investido em estratégias que ajudem a alavancar o seu negócio.
Localizado na sede da CDL Vitória, no Centro, o coworking vai disponibilizar salas compartilhadas, estações de trabalho, estúdio para produção de conteúdo digital e espaços para reuniões e eventos corporativos, além de cozinha e lounge.
Há outros benefícios, como secretária compartilhada, endereço fiscal e comercial, rede Wi-Fi, gestão de correspondências e encomendas, suporte de TI e motoboy.
Vale destacar que as empresas que utilizarem o CDL Vitória Coworking terão incentivo fiscal, uma vez que a prefeitura da Capital reduziu a alíquota do Imposto Sobre Serviços (ISS) de 5% para 2% para as atividades instaladas no Centro.
O futuro desse mercado parece ser realmente promissor, especialmente no cenário pós-pandêmico. Conforme o último levantamento do segmento, realizado pelo Censo Coworking Brasil, em 2019, cerca de 280 mil pessoas circularam por espaços compartilhados naquele ano. A pesquisa ainda apontou que o país tem quase 1.500 coworkings em 26 Estados.
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E isso antes da pandemia. Imagine como será o censo 2020/2021, com a maioria das empresas já alternando sua rotina entre home office e trabalho presencial. O número de pessoas utilizando os coworkings só tende a aumentar.
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