Pauta de debates e ações importantes, a preservação do meio ambiente é um tema latente, presente e necessário em todos os lugares: campo, cidade, praia, em casa, no meio da rua, dentro do ônibus, no trabalho e no lazer.
Na data de 17 de julho comemora-se o Dia da Proteção às Florestas, ocasião que traz uma reflexão que pode ser desencadeada por um único questionamento: o que posso fazer para ajudar a preservar nossas florestas?
Estima-se que 31% da superfície terrestre do planeta seja ocupada por florestas. Em termos quantitativos pode parecer enorme, mas o desmatamento é uma constante e crescente ameaça à manutenção desses espaços e toda a vida que neles habitam.
A área sob alerta de desmatamento na Amazônia Legal durante o primeiro semestre de 2021, por exemplo, é a maior em seis anos, de acordo com sistema de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
São as florestas que nos fornecem matérias-primas essenciais, como alimentos e água. Nesses ambientes habitam grande parte da diversidade do nosso planeta e também são eles que capturam o carbono, regulam o clima e ajudam a combater as mudanças climáticas. Ou seja, são as responsáveis pela vida como conhecemos.
Sabemos que atitudes isoladas não salvam florestas, mas uma consciência coletiva, que precisa começar nos primeiros anos de vida, ajuda a preservá-las. Elas estão mais ligadas às nossas vidas do que podemos mensurar.
Em muito nós podemos contribuir. Apenas alguns exemplos: comprar madeira certificada ao adquirir produtos oriundos dessa matéria-prima, reduzir o consumo de papel, preferir materiais que possam ser reutilizados, adotar um consumo consciente de água e energia elétrica. Também é importante pesquisar sobre as empresas que adotam políticas voltadas para a preservação e, antes de fazer qualquer ação com impacto ambiental, como podas, construções ou pequenas reformas, se informe acerca da legalidade ambiental.
Como disse Euclides da Cunha, no ano de 1907, “temos sido um agente geológico nefasto e um elemento de antagonismo terrivelmente bárbaro da própria natureza que nos rodeia”.
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Que sejamos, portanto, parte da solução, ainda que pequenos atos pareçam não fazer diferença
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