Diante do grande aumento dos casos de dengue, abastecer os estoques de sangue dos hemocentros é uma medida fundamental para reduzirmos o número de vítimas da doença. A atitude de cada um pode salvar vidas
Chegamos a este 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, vivendo novamente uma emergência em saúde: já são 17 mortes provocadas pela dengue e mais de 120 mil registros de infectados no Espírito Santo. Quanto maior o número de casos, mais a doença mostra sua face mais preocupante: quando grave, a dengue pode provocar dificuldade respiratória, hemorragia e até mesmo insuficiência de órgãos.
Para muito além da sobrecarga do sistema de saúde, o que vemos são famílias angustiadas em busca de esperança. E nós podemos ser essa esperança que nossos conterrâneos tanto precisam.
Como fazer isso? Através da doação do sangue que corre em nossas veias. A doação sempre foi importante por ser necessária em diversas situações, desde anemias crônicas até cirurgias de urgência. Agora, mais do que nunca, esse gesto de solidariedade pode fazer uma diferença imensurável para a sociedade capixaba, já que as transfusões são fundamentais para pacientes com sangramento grave ou choque hemorrágico provocados pela dengue.
A relação entre a importância da doação de sangue para os pacientes de dengue é um ângulo pouco conhecido da doença, mas que merece atenção. Ajudar a abastecer os hemocentros é, antes de tudo, contribuir para que alguém tenha uma nova chance.
Precisamos, então, partir para a ação. É por isso que a Unimed Vitória, a Rede Gazeta e o Hemoes criaram juntos a campanha “Doar tá no Sangue”. Como a maior cooperativa médica do Espírito Santo, temos a responsabilidade de lutar por mais cuidado e saúde para todos. E, para isso, é necessário que informações verdadeiras e confiáveis alcancem o maior número de pessoas possível.
Nas próximas semanas o tema da doação de sangue estará na TV, nos sites e nas emissoras de rádio da Rede Gazeta. Do mesmo modo, ações estão sendo feitas para conscientizar nossos colaboradores e cooperados, desmistificando o ato de doar sangue e esclarecendo dúvidas.
Quando lidamos com saúde, é impossível falarmos apenas em números. Cada história tem muito significado. Uma vida interrompida pela picada de um mosquito traz um impacto imenso para todos.
Dar ênfase a esse aspecto não reduz a importância de continuarmos investindo em ações de combate ao mosquito, como não deixar água parada, vedar bem garrafas e outros recipientes e não jogar lixo em terrenos baldios. Mas, neste momento, é urgente ir além, pensando em como podemos promover o melhor cuidado para aqueles que já foram acometidos pela doença.
Os avanços na medicina podem ajudar muito. Mas há um limite, já que não há substituto para o sangue. Esse limite só pode ser ultrapassado por nós, seres humanos, quando nos dispomos a usar algumas poucas horas do nosso dia para irmos até um hemocentro e doarmos nosso sangue. Portanto, não há exageros quando falamos que doar é vida.
É preciso falar sobre solidariedade. É ela que nos une em torno de um único propósito: unirmos forças para juntos, nos protegermos e, ao mesmo tempo, nos sentirmos protegidos.
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