Jamais um mês de junho, quando é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, foi tão importante para a história da humanidade. Estamos diante de enormes desafios a enfrentar como enchentes, queimadas, aumento de temperatura, nuvem de gafanhoto e a maior pandemia da história que se tem notícia, a da Covid-19.
Mas tenhamos fé por dias melhores! A sociedade avança para novos padrões de consumo, conscientes da necessidade primordial de cuidarmos do ambiente em que vivemos. E há iniciativas neste sentido como o início da década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (para revertermos o ciclo de declínio na saúde dos oceanos), cases de cidades adaptadas às mudanças climáticas e o planeta segue manifestando o desejo de proteger a nossa Amazônia.
Neste cenário que esperamos promissor, a chamada Economia Circular (movimento que felizmente tem aumentado a adesão pelas empresas) surge como alternativa para que tenhamos um mundo saudável e sustentável. Como parte deste novo modelo econômico, está inserida a reciclagem, com o descarte correto do lixo. A reciclagem então aproveita a matéria-prima já utilizada em outros produtos para fazer retornar ao mercado um novo produto para ser consumido.
Para o desenvolvimento de uma economia circular mais efetiva é necessário um trabalho acentuado na educação da população, para se reduzir, reutilizar e redirecionar os produtos plásticos para o reprocessamento.
No que depender dos empresários capixabas do setor de plásticos, a economia circular é o caminho para uma mudança de paradigma na maneira de se produzir e consumir o produto. No Espírito Santo, já temos indústrias de Transformados Plásticos que, ao praticar a economia circular, são capazes de retirar toneladas de resíduos plásticos do meio ambiente, inserindo o material novamente na cadeia produtiva em forma de novos produtos.
Mas para acelerar este processo e para que todos possam aderir, é preciso incentivo para a indústria de reciclagem. Com a matéria-prima reciclada, que já foi alvo de tributação em operações anteriores, é injustificável que seja taxada novamente.
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Com a pandemia ficou evidente a importância do plástico por meio da utilização de inúmeros materiais hospitalares e cooperando até para a aproximação das famílias, quando foi possível ver emocionantes abraços de familiares envoltos no material. Então, vamos continuar aproveitando dos benefícios do material mas precisamos de uma vez por todas, que seja descartado corretamente, separando as embalagens para a coleta seletiva ou descartando em postos de reciclagem. O mundo agradece!
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