Implementado em caráter emergencial - por conta da pandemia - o ensino remoto ajudou a educação básica a evoluir, tanto na capacitação dos professores, quanto nas ferramentas tecnológicas usadas pelas escolas. Agora, com o retorno gradual das aulas presenciais em todo o país, a discussão por novas metodologias de ensino, que personalizam a educação e trabalham pelo desenvolvimento de cada aluno, ganha um novo capítulo. Dentro desse contexto, é possível que o ensino híbrido fortaleça ainda mais a educação no país?
A resposta é sim porque a modalidade traz vantagens e benefícios para o desenvolvimento dos alunos, tanto na capacitação de conhecimento como na motivação escolar. Ela utiliza elementos como a sala de aula invertida, que conta com momentos de aprendizagem remota e assíncrona, quanto com encontros presenciais e síncronos, priorizados na prática desse conhecimento por meio da resolução de problemas.
De acordo com estudo realizado pelo Insper em parceria com o Instituto Unibanco, além de melhorar o engajamento, a educação híbrida pode ajudar a reverter de 35% a 45% das perdas na aprendizagem, causadas durante a pandemia.
É importante ter em mente que nada substituirá o processo de ensino-aprendizado de forma presencial, mas pouco a pouco todo o setor educacional brasileiro começa a entender que existem abordagens e metodologias que são mais proveitosas no ensino remoto, pouco exploradas antes da pandemia. Toda essa aprendizagem gerada pela digitalização emergencial da educação será fundamental para o aprimoramento e melhora do ensino como um todo no Brasil.
Neste momento de retomada da rotina escolar e aulas presenciais, a educação híbrida permite também uma nova abordagem mais efetiva para evitar grandes aglomerações de alunos, trazendo uma maior flexibilidade entre presencial e remoto.
Outra vantagem é o fato do ensino híbrido ser democrático. Instituições de ensino com poucos recursos e estrutura, como na rede pública, podem se beneficiar dos ganhos que a modalidade traz. Isso porque a modalidade representa mais do que apenas o uso de ferramentas tecnológicas, mas também uma nova forma de pensar sobre o ensino, no qual o aluno é a peça central do tabuleiro.
Por isso, os educadores devem entender a sua realidade e tomar ações para que os estudantes alcancem um processo de aprendizagem mais adequado com sua realidade.
Embora ainda haja um grande caminho a percorrer, a educação brasileira já começa a dar os primeiros passos, rumo à revolução do setor, ao introduzir a educação híbrida no modelo de aprendizagem das escolas. Desde gestores educacionais, professores, pais e, principalmente, alunos, todos serão positivamente impactados pelos benefícios da modalidade.
Este vídeo pode te interessar
Seja para maior controle da rotina de estudos e pesquisas dos alunos, seja para gerar aumento de interatividade com o professor no ambiente físico, sua introdução no dia a dia das instituições é a resposta positiva para a renovação do modelo tradicional de ensino-aprendizagem e a criação de formatos que afloram o desenvolvimento dos estudantes.
Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.