O primeiro ano de vida, seja de uma pessoa física, seja de uma pessoa jurídica, é uma etapa de forte aprendizado, em que são desenvolvidas a percepção e a compreensão do ambiente e adquiridas habilidades que serão decisivas para o crescimento pretendido.
Não foi diferente com a ES Gás, neste primeiro ano de operações. A companhia assumiu a concessão da distribuição de gás natural canalizado no dia 1º de agosto de 2020, em substituição à BR Distribuidora, que implantou a operação no Estado há 25 anos.
Na operação da ES Gás, as atividades foram iniciadas sob fortes movimentações no ambiente externo: o mundo experimentava uma crise sanitária severa, provocada pela pandemia do coronavírus, que elevou o grau de incerteza e desafiou as empresas a lidarem com panoramas nebulosos.
Além disso, o marco regulatório do setor de gás natural, que aguardava há mais de uma década para tramitar nas instâncias legislativas, avançou e trouxe importantes mudanças para as empresas distribuidoras, assim como motivou o Governo do Espírito Santo a repensar a viabilidade de manter, sob seu controle, uma empresa estatal do segmento que será desafiada a atuar com agilidade em um ambiente competitivo.
Assim, antes de completar seu primeiro ano de atuação, a ES Gás: já havia ingressado em um processo de desestatização; enfrentou uma pandemia mundial que alterou o consumo do gás natural por seus clientes; e lidou com mudanças legislativas que impactaram significativamente seu modo de operar, como a Lei Estadual do Mercado Livre de Gás (Lei 11.173/2020); a Resolução Arsp 046/2021, proveniente da Consulta Pública que visava a disciplinar o tratamento ao agente livre de mercado; a sanção da Lei 14.134/2021, conhecida como a Nova Lei do Gás; e o Decreto 10.712/2021, que regulamenta esta última lei.
Dessa forma, tal como uma criança no primeiro ano de vida acumula uma série de aprendizados, inclusive andar, a ES Gás teve que aprender, desaprender e reaprender a dar seus primeiros passos.
Mesmo cercada de desafios, a companhia andou. Organizou sua infraestrutura, elaborou sua identidade corporativa, concluiu o seu ciclo de planejamento estratégico, realizou a primeira chamada pública para aquisição de gás natural, avançou na captação e na ligação de clientes à rede de gás natural.
Também instituiu processos de gestão e governança, iniciou as etapas de seu principal investimento previsto no primeiro ciclo do Plano de Negócios, debateu o ambiente de negócios pautado pelo mercado livre de gás.
Ainda estabeleceu políticas organizacionais, firmou práticas de governança e assumiu contratos da concessionária anterior. Renovou a parceria com grandes clientes e estipulou novas relações comerciais visando a expansão da oferta do gás natural.
O primeiro ano de operações valeu para mais de cinco, tamanha foi sua intensidade. Se foi desafiador, preparou a companhia para atuar em um ambiente de alta complexidade e intensa velocidade. Saímos maiores do que entramos, cumprimos o que nos dispusemos a atingir, avançamos, apesar das incertezas.
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Assim, estamos prestes a entrar no segundo ano certos de que preparamos uma base sólida sobre a qual pode ser construído um novo patamar de atuação para a concessionária, para que ela cumpra seu intuito de levar o gás natural a mais pessoas e empresas, colaborando para que esta fonte energética limpa, segura e cômoda proporcione qualidade de vida aos capixabas e induza a atração de investimentos ao Estado.
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