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É diretor do Centro Educacional Leonardo da Vinci

Escolas que atuam integradas a redes mundiais de educação estão na vanguarda

Elas contemplam os aspectos curriculares internacionais, o multilinguismo e a compreensão de culturas diversas, sem abrir mão da valorização da identidade local e do olhar atento aos fatores socioemocionais dos alunos

  • Mário Broetto É diretor do Centro Educacional Leonardo da Vinci
Publicado em 06/10/2022 às 17h03

Futurólogos preveem, baseados em evidências científicas, avanços tecnológicos, episódios históricos e ações sociais e políticas, que, assim como a profissão deles que nem sequer existia 80 anos atrás, diversas áreas de atuação dos alunos que cursam hoje a educação básica ainda serão criadas, conhecidas e difundidas. Além disso, estima-se que a maior parte deles deverá ter mais de uma profissão durante toda a vida.

Essa é uma previsão que há algum tempo tem feito os idealizadores e fazedores da educação refletirem acerca de como conduzir o ensino no mundo. Diante de um conjunto de hipóteses e direções, os pressupostos que saltam aos olhos mais claramente são aqueles que indicam as necessidades de preparar os alunos para: aprender a aprender ininterruptamente, ter mobilidade acadêmica internacional e dispor de habilidades linguísticas, sociais, culturais e humanas para ser um cidadão em qualquer parte do mundo.

Caminham nesse sentido com um pouco mais de desenvoltura e suporte as escolas que atuam integradas a redes mundiais de educação e oferecem uma proposta pedagógica aliada à globalização, contemplando os aspectos curriculares internacionais, o multilinguismo e a compreensão de culturas diversas, muitas vezes até devido à presença de uma equipe docente com diferentes nacionalidades, sem abrir mão da valorização da identidade local e do olhar atento aos fatores socioemocionais dos alunos.

Para além de formar profissionais mais preparados para o universo do trabalho dos próximos anos, que, já se espera, vai mudar, se reinventar, se transformar e se refazer continuamente, acredita-se que o fruto mais rico dessa educação, que se propõe a desenvolver nos estudantes visões amplificadas do mundo, seja a formação de cidadãos que, em conexão com pessoas, culturas, projetos, objetivos e valores de tantos lugares, tenham ideais igualitários, plurais, solidários e de sustentabilidade, tolerância com o diferente e noções tão fortes de interdependência, respeito e união que possam protagonizar o mover da mentalidade global de que juntos e diversos somos melhores, mais criativos e potencialmente mais felizes.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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