O avanço do processo de imunização, bem como a redução do número de pessoas internadas nas UTIs, tem contribuído para manter a maioria das cidades em risco baixo, favorecendo a retomada das atividades econômicas. Neste cenário, a flexibilidade e resiliência são a ordem do momento.
Os espaços de coworking estão alinhados ao momento pós-pandemia e ganham força para retomar o crescimento observado antes da Covid: quando o segmento aumentou seis vezes entre 2015 para 2019, segundo o Censo Coworking Brasil.
Isso acontece porque antes da pandemia, segundo pesquisa da Capterra, 55% das empresas brasileiras não adotavam nenhum tipo de trabalho remoto e, com as medidas restritivas, 49% dos profissionais alocados em home office utilizavam seus próprios equipamentos.
Se por um lado gestores tiveram o desafio de migrar a operação para o remoto e, de outro lado, o profissional precisava de uma estrutura adequada para trabalhar. A alternativa para solucionar essa equação são os espaços compartilhados. O coworking certamente é democrático, basta observar a diversidade de empresas e negócios que aderem ao serviço, que vão desde pequenos empreendedores e freelancers; empresas de médio e grande porte; startups, entre outros.
O modelo, caracterizado por vários negócios funcionando no mesmo ambiente, é a bola da vez, pois atende a uma necessidade básica atual: redução de custos. O mercado de escritórios flexíveis permite fugir das burocracias de um ambiente corporativo tradicional como a manutenção e operação do local, impostos prediais, lidar com operadoras de internet e telefone.
Porém, mais do que isso, o coworking favorece a transição do modelo tradicional para um sistema de trabalho mais flexível, aliando o serviço presencial e o remoto, que durante a pandemia abalou as estruturas de muitas empresas e mostrou a necessidade do negócio seguir funcionando de qualquer lugar – imperativo em tempos globalizados de descentralização e ruptura de padrões.
Este vídeo pode te interessar
Para obter sucesso nesse novo normal corporativo, é preciso que a comunicação funcione bem, garantindo um espírito coeso, produtividade e segurança para os profissionais. Além disso, vale destacar que o mapeamento adequado de processos favorece a comunicação e a compreensão da função de cada um e suas responsabilidades na operação, favorecendo o senso de pertencimento e contribuindo para a produtividade.
Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.