Em meio às recentes tragédias que assolaram a cidade de Mimoso do Sul, no Espírito Santo, e agora atingem o Rio Grande do Sul, com grandes inundações ceifando vidas e deixando milhares desabrigados, ressoa com urgência a necessidade de preparação para enfrentar esses eventos. Isso significa não apenas tomar medidas para se adaptar às mudanças climáticas, mas também mapear os riscos e garantir a segurança das populações mais vulneráveis.
Com as mudanças climáticas, calcular o alcance e a intensidade desses eventos torna-se cada vez mais desafiador. No entanto, a frequência e a gravidade crescentes desses acontecimentos destacam a necessidade urgente de atualizar nossos cálculos de risco, aproveitando a maior quantidade de dados disponíveis atualmente.
O ideal é que as autoridades ajam com políticas públicas que promovam uma ocupação urbana mais segura e coordenem eficazmente as operações de resposta a desastres. Isso não é apenas um dever do governo, a sociedade também tem um papel fundamental a desempenhar na prevenção.
É essencial que evitemos ocupar áreas de risco, como encostas íngremes e margens de rios, e que nos abstenhamos de contribuir para a degradação ambiental. Além disso, precisamos repensar nossos hábitos, escolhas de consumo e preferências como consumidores.
Valorizar empresas que produzem de forma sustentável e desenvolvem produtos com baixa pegada de carbono não é apenas uma escolha econômica, mas também um ato de responsabilidade ambiental e social.
A mudança de comportamento institucional começa com a mudança nas escolhas da sociedade, seja motivada por consequências graves ou pelo simples desejo de proteger vidas humanas e garantir o desenvolvimento futuro. A mudança é necessária, por escolha ou por necessidade, mas é imprescindível para a preservação de nossa sociedade e do planeta que chamamos de lar.
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