Nesta semana nos deparamos com uma notícia de um jovem mexicano de apenas de 17 anos que morreu em uma academia enquanto treinava. Ele não conseguiu sustentar o peso durante o exercício e a deixou cair em sua traqueia. Ainda neste mês, um aluno de uma academia na Praia do Canto, em Vitória, passou mal e acabou morrendo logo após concluir o treino. Em março de 2021, uma mulher morreu depois de sofrer acidente e lesão na coluna em uma academia em Linhares.
Quando nos deparamos com tantas notícias de acidentes e mortes em espaços voltados para a prática de exercícios que deveriam ser para a melhoria da nossa saúde, muitas pessoas se perguntam: será que é seguro fazer exercícios na academia? Essas preocupações podem levar a discussões importantes sobre segurança nos espaços de exercício e incentivar ações para prevenir acidentes e mortes, promovendo uma abordagem mais segura e saudável para a prática de atividades físicas.
Uma das questões mais importantes é: até onde podemos realmente levar o nosso corpo? A busca pela superação nos exercícios físicos é admirável, mas entender os limites do próprio corpo é crucial para garantir que a jornada seja segura e saudável. O potencial de nosso corpo é notavelmente amplo, mas essa capacidade tem seus limites. Conhecer esses limites é fundamental para evitar lesões, exaustão e outros riscos à saúde.
Sendo assim, precisamos respeitar o que chamamos de sinais de alerta. O corpo é dotado de mecanismos de autopreservação. A dor, a fadiga extrema, a tontura e outros sintomas desagradáveis são sinais de alerta que não devem ser ignorados. Eles indicam que o corpo está se aproximando de seus limites. É essencial aprender a distinguir entre o desconforto natural do treinamento e os sinais de alerta de que algo está errado.
O descanso é igualmente importante para permitir que o corpo se recupere. Treinar excessivamente sem permitir a recuperação pode prejudicar seu progresso e levar a lesões e fadiga crônica. A busca pela superação nos exercícios físicos é uma jornada pessoal que requer paciência, conhecimento e respeito pelos limites do próprio corpo.
Respeitar esses limites não é um sinal de fraqueza, mas sim de sabedoria. Encontrar o equilíbrio certo entre o desafio e a segurança é o caminho para o crescimento e a realização duradoura no mundo do condicionamento físico.
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