O transporte público na Grande Vitória deveria ser um direito acessível e seguro. No entanto, tornou-se um desafio para milhares de pessoas. Estudantes e trabalhadores enfrentam um cenário de precariedade e insegurança. Os ataques aos ônibus se multiplicam e transformam o cotidiano em um pesadelo.
Esses episódios vão além da destruição física dos veículos. Cada ônibus incendiado representa um golpe contra aqueles que dependem dele para o dia a dia. Empresas alegam prejuízos financeiros e repassam custos ao usuário, que já paga caro por um serviço ruim. Motoristas se tornam vítimas invisíveis. O Estado parece impotente diante dessa realidade.
A dependência dos ônibus torna esses veículos essenciais. Porém, os ataques reforçam a sensação de descaso com as políticas públicas. A violência afeta diretamente estudantes, trabalhadores e famílias. A conta chega para os que mais sofrem: para os usuários, por meio de tarifas cada vez mais altas, e para os cidadãos, através dos impostos que financiam os prejuízos.

A impunidade é evidente. Criminosos continuam atacando, sem qualquer receio de punição. A sociedade segue indiferente, como se aceitar essa violência fosse inevitável. Essa normalização de um problema tão grave evidencia a falência do sistema.
A mobilidade urbana precisa de investimentos. O transporte público deve ser diversificado. Ciclovias adequadas também devem ser prioridade. O poder público precisa agir para garantir segurança e qualidade aos usuários.
Chegou a hora de abandonar a aceitação passiva. A violência nos ônibus não pode ser parte do cotidiano. Medidas concretas são urgentes. Cada cidadão merece um transporte público que ofereça dignidade e segurança.
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