Assim como geraram fortes impactos na forma como as empresas gerenciam seus negócios, a transformação digital e os avanços tecnológicos também mudaram e amplificaram o real significado do termo “colaboração” entre as organizações.
As grandes companhias e os principais gestores de hoje sabem que, para superar desafios, é preciso buscar soluções coletivas e articuladas. Um novo cenário onde as abordagens e batalhas individuais cederam lugar à construção de convergências que visam atender aos múltiplos interesses envolvidos.
É a governança colaborativa cada vez mais presente na pauta das organizações, gerando um reposicionamento saudável do mercado. Deixamos de ter adversários para ter parceiros, ainda que cada um com seu core business, suas características, necessidades e expectativas.
Com essa concepção tem crescido, por todo o país, a criação de ambientes focados em desenvolver soluções inovadoras e criativas, muitas das vezes disruptivas. São locais que conectam empreendedores, meio acadêmico, poder público e outras instituições para se apoiarem e inovarem. Espaços que têm o trabalho colaborativo como grande e principal fio condutor.
Graças às parcerias formadas nesses ecossistemas, muitas empresas têm tido a oportunidade de trocar experiências, expandir ou até criar negócios, como é o caso das startups. A colaboração tem favorecido ainda o aumento da qualidade das soluções, permitido uma abordagem mais abrangente dos problemas, diversificado a capacidade de respostas, minimizado custos e riscos e aumentado a agilidade.
Também baseados na colaboração, emergem internamente nas empresas os centros de pesquisa e desenvolvimento. Mais que buscar por inovações que ampliem a competitividade dos negócios e agreguem mais valor aos seus produtos, esses espaços têm contribuído para desenvolver soluções para problemas que afetam a sociedade, como é o caso de algumas funcionalidades geradas no Centro de P&D da empresa onde atuo e que têm auxiliado profissionais da linha de frente e combate à Covid-19. Tudo a partir de pesquisas conjuntas e parcerias.
Se nenhum de nós – humanos – é uma ilha, nenhuma empresa – criada e gerida por nós, humanos – deve ser. Vivemos um mercado volátil que exige, ao mesmo tempo, evidenciarmos pontos fortes, respondermos rapidamente às mudanças e explorarmos oportunidades. Para crescermos juntos em meio à tanta competividade, precisamos ir além da nossa perspectiva única.
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Somente a partir da atuação colaborativa, associada aos fundamentos digitais, conseguiremos alavancar soluções sustentáveis e competitivas para todos sublinhando, efetivamente, a sinergia entre atores da sociedade para construirmos e anteciparmos um novo amanhã.
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