O ano de 2020 trouxe uma nova realidade para o mundo e desafios inéditos para organizações e indivíduos. Às empresas, especificamente, coube a árdua tarefa de se reinventarem da noite para o dia, repensarem seus modelos de negócios, implantarem novas formas de trabalho e, principalmente, de conexão.
Mais do que nunca ficou claro que os próximos anos vão exigir imaginação, criatividade e inovação, muita inovação, tanto da sociedade quanto dos setores produtivos.
Há quem acredite que a adoção tecnológica, que hoje vem sendo implantada nas empresas, continuará transformando as tarefas, os empregos e as habilidades pelo menos até 2025. Mudanças que deverão alterar desde o tempo gasto em tarefas e atividades no trabalho a grandes transformações na cadeia de valor das empresas e no tamanho da sua força de trabalho.
Muito desse debate tem se concentrado na Inteligência Artificial ou mesmo se os robôs assumirão nossos empregos no futuro ou não. Mas essas tecnologias cognitivas representam apenas um aspecto da importante e irremediável mudança que estamos presenciando. Não é exagero dizer que o mundo como o conhecíamos nunca mais será o mesmo. Várias tendências já estão mudando os aspectos de trabalho, as estratégias de negócios, a forma de entregar produtos ou serviços para o consumidor final.
E tudo isso passa, necessariamente, pela inovação. É ela quem vai ditar o futuro das empresas e dos profissionais, vai ditar a sobrevivência dos negócios e dos empregos.
Quando a empresa onde atuo inaugurou seu programa inovação digital, batizado de iNO.VC, há exato um ano, o cenário socioeconômico era muito diferente. Nem de longe se imaginava o tsunami de mudanças que a pandemia viria a trazer. Também não se previu que as soluções digitais advindas do programa ganhariam ainda mais relevância no cenário desafiador que estava por vir.
Pois o lançamento aconteceu no momento certo e já nos permite colher seus resultados. Completando agora seu primeiro ano de atividade, já temos alcançado no Programa iNO.VC 23 desafios lançados, 181 startups conectadas, 255 eventos realizados e mais de 2.700 seguidores em nossas mídias sociais. Além disso, várias soluções têm sido implementadas a cada dia nos mais variados processos da empresa, inclusive nos aspectos da saúde e da segurança dos colaboradores e suas famílias. Foram diversas as iniciativas de inovação digital e tecnológicas que implementamos ao longo destes meses de pandemia.
E isso esse é só o começo. Investir em inovação é e deve ser um processo contínuo, e sempre antenado naquilo que a sociedade e as circunstâncias nos indicam.
É certo que a pandemia chegou acelerando, e às vezes até atropelando, mudanças operacionais e de mindset nas empresas, mas essa era uma transformação que já se esperava por vir. O momento que vivemos só reforça que precisamos estar sempre preparados para as reviravoltas que, volta e meia, o mundo e a economia nos impõem. E estarmos dispostos a construir soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios que chegam com essas mudanças.
Tudo muda o tempo todo. E sempre vai ser assim. Como bem disse o economista Tom Peters: “Para a empresa excelente, a inovação é a única coisa permanente”.
O autor é diretor de Finanças, Estratégia & Riscos e Tecnologia da Informação da ArcelorMittal Brasil - Aços Planos
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