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É superintendente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES)

Inteligência artificial e análise de dados fortalecem a comunidade empresarial

É  importante entender a ordem de prioridade da transformação digital, iniciando por pessoas, processos e inovações, para depois se posicionar digitalmente

  • Wagner Corrêa É superintendente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES)
Publicado em 05/09/2023 às 15h20

Nunca se falou tanto em inteligência de dados e inteligência artificial (IA) como nos últimos anos, no Brasil e no mundo. O uso de ferramentas com esse olhar de inovação se tornou mais acessível, e é inegável que os resultados em termos de produtividade e ações mais assertivas são promissores. Empresas, indústrias, entidades do terceiro setor, autônomos e esferas governamentais que não acompanharem essa mudança estão definitivamente fadadas ao fracasso.

A transformação digital vai além de adotar padrões tecnológicos, trata-se de um movimento que promove uma mudança de modelo mental em todos os envolvidos que estejam dispostos a se adaptar às novas ferramentas e a desenvolver habilidades necessárias para aproveitar ao máximo as vantagens que a tecnologia oferece.

Para isso, é importante entender a ordem de prioridade, iniciando por pessoas, processos e inovações, para depois se posicionar digitalmente. Nessa transformação, as ferramentas tecnológicas vão auxiliar as pessoas a entregarem os melhores resultados. Colocar a tecnologia como prioridade antes das pessoas é um equívoco.

No Espírito Santo, o setor de bens do comércio, serviços e turismo desempenha um papel crucial na geração de riquezas para o Estado. Além de ser o maior arrecadador de impostos, é também o principal gerador de emprego e renda. Diante dessa realidade, é fácil visualizar o potencial que a utilização da inteligência de negócios pode ter na condução desse segmento, que envolve hoje mais de 420 mil empreendedores.

A inteligência de negócios, Business Intelligence (BI) em inglês, refere-se ao processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte à governança.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES) já iniciou a implantação de modelos considerados mais assertivos e que se baseiam em três pilares considerados fundamentais no mercado: a transformação digital; a promoção de uma gestão transparente; e o desenvolvimento do senso de comunidade.

O DNA da Fecomércio-ES é pautado no propósito e na missão da entidade, que é de promover o crescimento do setor. E todos precisam, desde colaboradores até comerciários, estarem envolvidos para que se tenha uma entidade forte e coesa.

Com uma gestão baseada em dados e transparência, utilizando as ferramentas de inteligência artificial e análise, consequentemente, se formará um senso de comunidade onde as pessoas se empenham na identificação de oportunidades de crescimento, no aprimoramento da eficiência operacional, na personalização de estratégias de marketing e melhoria substancial na tomada de decisões.

A criação de um hub de entendimento com a junção da transformação digital, gestão transparente e o senso de comunidade, com decisões embasadas em inteligência de dados e uma visão estratégica, trará mais negócios para o setor comercial e refletirá positivamente em toda a sociedade capixaba.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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