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É CEO da Enjoy Work Coworking

Investimento na cultura do bem-estar é inteligência empresarial

Um profissional feliz produz mais. Isso é fato comprovado por estudos: dados divulgados pela Universidade da Califórnia dão conta que um profissional feliz é, em média, 31% mais produtivo

  • Wander Miranda É CEO da Enjoy Work Coworking
Publicado em 08/07/2022 às 17h34

A felicidade, dentro do contexto empresarial, deixou de ser apenas um conceito filosófico para se tornar índice estratégico. O indicador de Felicidade Interna Bruta (FIB), criado pelo governo do Butão na década de 1970, também é adotado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e é baseado na premissa que a “riqueza” vai além do desenvolvimento econômico, abrangendo também o bem-estar psicológico e cultural. Nesse cenário, o conceito de cultura do bem-estar contribui para a economia e os resultados das empresas e equipes.

Um profissional feliz produz mais. Isso é fato comprovado por estudos: dados divulgados pela Universidade da Califórnia dão conta que um profissional feliz é, em média, 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% a mais em comparação com outros.

As pessoas, sejam elas funcionárias públicas, sejam elas empresárias, passam a maior parte do dia no trabalho e, por isso, um ambiente humanizado é fundamental para a saúde física e mental desses indivíduos, independentemente do cargo que ocupam ou segmento em que atuam.

Vale destacar que, de acordo com o ranking Great Place To Work (GPTW), qualidade de vida é um dos fatores que mais fazem os profissionais ficarem em um emprego. Novamente, a cultura do bem-estar é vista como fator estratégico na retenção de talentos. Um ambiente de trabalho humanizado inspira os profissionais e contribui para reduzir o turnover (que é a taxa de rotatividade de trabalhadores) – essencial para a sustentabilidade dos negócios.

O bem-estar organizacional também é fator diferencial na escolha de compra do cliente. Uma pesquisa da consultoria McKinsey & Company apurou que quase 80% dos consumidores consideram o bem-estar importante e 42% o colocaram como uma das prioridades na hora de escolher produtos, serviços e empresas. O bem-estar organizacional, que deve ser “dentro de casa”, é (bem) observado por quem está de fora.

Na prática, é possível observar que a oferta de serviços de relaxamento, como massoterapia que consome um tempo de, em média, 20 minutos do expediente, possui reflexos salutares que vão além do relaxamento muscular que a técnica promove, impactam na percepção de valorização e pertencimento. A cultura da felicidade é a inteligência empresarial de quem entende que negócios são feitos por pessoas e para as pessoas.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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