O ano de 2024 foi marcado no Brasil por um desafio democrático apresentado ao eleitor. Cada uma das 5.570 cidades do nosso território nacional passou por um processo de escolha e renovação do ciclo de poder local, uma dinâmica única e que impacta diretamente na vida de todos cidadãos. Mais do que escolher nossos representantes nacionais, é na determinação de quem vai compor as prefeituras e as câmaras municipais que a nossa qualidade de vida tem mais impacto.
Para o Espírito Santo, uma atenção especial é ligada a região metropolitana da Grande Vitória, que no aglomerado das cidades tem um adensamento que torna esse lugar complexo e com a necessidade de construção de políticas transversais para as cidades que fazem parte dela.
Representando a Associação dos Empresários de Vila Velha (Assevila), tive a oportunidade de dialogar com as outras associações que fazem parte da Grande Vitória, Ases (Serra), AEV (Viana), AEC (Cariacica) e Guarapari em Ação, promoveram uma articulação que entendeu a Mobilidade Urbana como o grande desafio que deve ser encarado na região.
Seja pela necessidade de atacar suas fragilidades ou pela grande oportunidade de trabalhar as vocações que oportunizam crescimento para cada um destes municípios. Certamente, este é um tema urgente e desafiador para todos gestores públicos de grandes cidades e para a sociedade de maneira geral. Nós, que incentivamos o desenvolvimento econômico por meio do associativismo local, temos o dever de darmos suporte ao poder público e aos atores locais, para a construção de soluções que sejam estimuladoras da circulação das pessoas, dos bens e na prestação dos serviços.
Em especial, Vila Velha tem experimentado um crescimento imobiliário importante, isto é visível no quanto a indústria da construção civil tem sido importante para o cidadão canela verde e na valorização do metro quadrado, que cada dia tem ganhado mais importância. Portanto, com estas virtuosidades, também surgem adversidades, sobretudo pelo fato de que não somos mais uma cidade dormitório e a frota de carros tem crescido cada vez mais.
Tá claro que desafios ligados à malha viária serão apresentados ao poder público. Desde a conexão sul, pela Rodovia do Sol, com a cidade vizinha de Guarapari, até a Terceira Ponte, a cidade tem que encarar com inteligência suas dificuldades. E assim tem sido, observe a reforma da Terceira Ponte, com a inclusão do modal cicloviário, dando oportunidade do capixaba se deslocar entre Vila Velha e a capital Vitória com a utilização de bicicletas, até a implantação dos patinetes elétricos, que vêm servindo de diversão para a comunidade, mas que também é ferramenta para pequenos deslocamentos dos trabalhadores.
Tudo isso, os desafios e as oportunidades, vão ser discutidos no próximo dia 27 de novembro, no 23º Café Empresarial da Assevila, em um encontro de conexões e de debates saudáveis entre o poder público estadual, com a presença do governador Renato Casagrande, do secretário de estado Fábio Damasceno e o prefeito da cidade anfitriã Arnaldinho Borgo e a cadeia produtiva, os empresários e a sociedade.
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