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Mobilidade urbana: os desafios e potencialidades da Grande Vitória

Nós, que incentivamos o desenvolvimento econômico por meio do associativismo local, temos o dever de darmos suporte ao poder público e aos atores locais

  • Thomaz Tommasi É presidente da Associação dos Empresários de Vila Velha (Assevila), mestre em Política Pública e Desenvolvimento Local, com MBA em Diplomacia e Relações Internacionais e MBA em Liderança, Gestão e Política pelo CLP
Publicado em 27/11/2024 às 03h35

O ano de 2024 foi marcado no Brasil por um desafio democrático apresentado ao eleitor. Cada uma das 5.570 cidades do nosso território nacional passou por um processo de escolha e renovação do ciclo de poder local, uma dinâmica única e que impacta diretamente na vida de todos cidadãos. Mais do que escolher nossos representantes nacionais, é na determinação de quem vai compor as prefeituras e as câmaras municipais que a nossa qualidade de vida tem mais impacto.

Para o Espírito Santo, uma atenção especial é ligada a região metropolitana da Grande Vitória, que no aglomerado das cidades tem um adensamento que torna esse lugar complexo e com a necessidade de construção de políticas transversais para as cidades que fazem parte dela.

Representando a Associação dos Empresários de Vila Velha (Assevila), tive a oportunidade de dialogar com as outras associações que fazem parte da Grande Vitória, Ases (Serra), AEV (Viana), AEC (Cariacica) e Guarapari em Ação, promoveram uma articulação que entendeu a Mobilidade Urbana como o grande desafio que deve ser encarado na região.

Vila Velha - ES - Prédios na orla do município.
 Prédios na orla de Vila Velha. Crédito: Vitor Jubini

Seja pela necessidade de atacar suas fragilidades ou pela grande oportunidade de trabalhar as vocações que oportunizam crescimento para cada um destes municípios. Certamente, este é um tema urgente e desafiador para todos gestores públicos de grandes cidades e para a sociedade de maneira geral. Nós, que incentivamos o desenvolvimento econômico por meio do associativismo local, temos o dever de darmos suporte ao poder público e aos atores locais, para a construção de soluções que sejam estimuladoras da circulação das pessoas, dos bens e na prestação dos serviços.

Em especial, Vila Velha tem experimentado um crescimento imobiliário importante, isto é visível no quanto a indústria da construção civil tem sido importante para o cidadão canela verde e na valorização do metro quadrado, que cada dia tem ganhado mais importância. Portanto, com estas virtuosidades, também surgem adversidades, sobretudo pelo fato de que não somos mais uma cidade dormitório e a frota de carros tem crescido cada vez mais.

Tá claro que desafios ligados à malha viária serão apresentados ao poder público. Desde a conexão sul, pela Rodovia do Sol, com a cidade vizinha de Guarapari, até a Terceira Ponte, a cidade tem que encarar com inteligência suas dificuldades. E assim tem sido, observe a reforma da Terceira Ponte, com a inclusão do modal cicloviário, dando oportunidade do capixaba se deslocar entre Vila Velha e a capital Vitória com a utilização de bicicletas, até a implantação dos patinetes elétricos, que vêm servindo de diversão para a comunidade, mas que também é ferramenta para pequenos deslocamentos dos trabalhadores.

Tudo isso, os desafios e as oportunidades, vão ser discutidos no próximo dia 27 de novembro, no 23º Café Empresarial da Assevila, em um encontro de conexões e de debates saudáveis entre o poder público estadual, com a presença do governador Renato Casagrande, do secretário de estado Fábio Damasceno e o prefeito da cidade anfitriã Arnaldinho Borgo e a cadeia produtiva, os empresários e a sociedade.

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