A Declaração Universal dos Direitos Humanos direciona que toda pessoa acusada é inocente até que se prove o contrário. A Constituição Federal assegura que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado”. Entretanto, as mídias sociais têm fomentado a relativização da presunção da inocência.
O conteúdo das nossas redes sociais, como as fotos que publicamos, as páginas que seguimos, os conteúdos que curtimos e as nossas conexões, têm sido analisado pelos avaliadores de processos seletivos e pelos nossos potenciais clientes, influenciando as oportunidades de trabalho.
Pesquisas apontam que cada vez mais recrutadores têm utilizado as redes sociais para fazer uma pré-seleção de candidatos e posteriormente conferir se o que foi dito na entrevista está alinhado com seu comportamento. Os clientes estão cada vez mais atentos e têm buscando o perfil das empresas e dos empreendedores antes de comprar um produto.
As pessoas estão cada vez mais consumindo por identificação, buscando criar laços e encontrar afinidades com quem está ofertando algo. Além de estarem, também, tornando o ato da compra uma manifestação de seus princípios. É comum que hoje um perfil profissional mescle a oferta de um produto com sua vida pessoal, buscando criar uma aproximação com seus clientes.
Existem algumas estratégias para administrar nossa vida on-line. Reflita sobre como você se comporta nas redes sociais, qual imagem você quer passar para as pessoas e pense em como você vai se posicionar! Escolha boas fotos, assuntos interessantes e evite o excesso.
Tenha atenção com informações contraditórias, assuntos polêmicos e sua segurança. Tenha cuidado com o que você vai expor! Estamos vivendo momentos perigosos com muitas fake news.
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Até que se prove ao contrário, já somos culpados! Precisamos estar atentos e usar as redes sociais a nosso favor para influenciar positivamente os avaliadores e nossos potenciais clientes.
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