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É presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-ES)

O associativismo e a coletividade como caminhos para superar os desafios

Bem sabemos o quanto o nosso país precisa, ainda mais neste momento, de coesão social, de entidades fortes e representativas, de pessoas e instituições comprometidas com a melhoria da qualidade de vida e de trabalho da população

  • Eduardo Fontes É presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-ES)
Publicado em 11/07/2022 às 10h00

Se há uma lição deixada por momentos desafiadores como o que estamos vivenciando é que não há soluções ou respostas prontas para os problemas que surgem. A imprevisibilidade é inerente a elas e exige criatividade, planejamento, dedicação e capacidade de adaptação.

Como ninguém tem “receita do bolo” ou fórmulas mágicas, o melhor caminho para se encontrar soluções coletivas diante das intempéries continua sendo – e agora mais do que nunca – a colaboração.

É nesse cenário que o associativismo, um dos modelos mais assertivos e eficazes de colaboração e que sempre teve relevante papel no desenvolvimento dos negócios, na articulação na resolução de temas de interesse coletivo e no crescimento das empresas, ganha ainda mais projeção.

A pandemia acabou reforçando a sua importância. Por conta das dificuldades enfrentadas no mercado, profissionais e empresas de todas as áreas foram compelidos a buscar orientação, informação confiável e suporte de seus pares. E ninguém melhor, com mais conhecimento e know-how para esse atendimento que as entidades de classe, as associações, as cooperativas. Instituições que têm justamente como missão atuar no fortalecimento das profissões e dos profissionais do seu segmento, seja levando conhecimento técnico e apoio, seja trabalhando como interlocutores junto aos poderes públicos em prol dos seus interesses, este último de extrema importância pois deixamos de lado os interesses próprios, agindo com a força da coletividade.

Uma missão construída a muitas mãos, em conjunto, com parceria e união, e que envolve e depende diretamente da participação ativa e contínua de cada associado. É ele quem contribui, efetivamente, para aumentar a produtividade da entidade, criar identidade de grupo, direcionar novos rumos para a organização. Além disso, quanto mais se compromete e coopera com a gestão da entidade, mais deixa o posto de espectador para ser protagonista na construção de uma associação atuante e engajada.

E bem sabemos o quanto o nosso país precisa, ainda mais nesse momento, de coesão social, de entidades fortes e representativas, de pessoas e instituições comprometidas com a melhoria da qualidade de vida e de trabalho da população.

Após 12 anos de experiência nas mais diversas frentes da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-ES), carrego comigo esse valioso aprendizado. As soluções para o enfrentamento de crises (que sempre existiram e sempre vão existir) podem ser as mais diversas, mas um fator não muda nem deve mudar: é a união de esforços que fará a diferença entre aqueles que serão bem-sucedidos e os que não serão.

O poeta e fabulista francês Jean de La Fontaine já ensinava, no século XVII, que “toda força será fraca, se não estiver unida”. É essa convicção que deve guiar todas as nossas atividades. Isso vale para as entidades e associações, mas também para a vida de cada cidadão, em casa, no trabalho, na sua comunidade.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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