O desenvolvimento econômico das últimas décadas desencadeou um consumo crescente de água, energia e alimentos, o que, inevitavelmente, gerou impactos importantes para o meio ambiente. Esse processo também suscitou um dispêndio exagerado de produtos e serviços que, ao longo dos anos, trouxe consequências bastante negativas para a sociedade.
Por isso, é fundamental inserir práticas individuais e coletivas que promovam um consumo consciente para que esses efeitos sejam minimizados e reformulados.
No mês de outubro, celebra-se o Dia Nacional do Consumo Consciente, data instituída pelo Ministério do Meio Ambiente, no ano de 2009, para despertar a consciência da população para os problemas sociais, econômicos e ambientais causados pelos padrões de produção e consumo excessivos e insustentáveis praticados.
Em meio à pandemia, contudo, alguns comportamentos mudaram e outros estão sendo repensados por consumidores de todas as idades e de diferentes partes do mundo. É o que mostra um novo estudo feito pela Accenture. Com a crise sanitária, 50% dos entrevistados afirmam ter reconsiderado seus comportamentos e valores de consumo.
Boa parte dos consumidores começa a avaliar o impacto de suas decisões de compra no meio ambiente e na sociedade em geral. Isso se prova na escolha de produtos que não são testados em animais, na opção por meios de locomoção livres da emissão de carbono e em como as empresas fazem uso dos recursos naturais em suas produções.
De acordo com o Relatório Brasil 2020 - Vida Sustentável, realizado pela Akatu junto da GlobalScan, consultoria de pesquisa de opinião pública que faz pesquisas de reputação, marca, sustentabilidade, engajamento e tendências, mais de 80% dos consumidores esperam que as empresas informem sobre os seus processos produtivos e cuidem do que está sob seu controle operacional.
É fundamental que a população seja protagonista dessa mudança, não apenas adotando novos hábitos como também fiscalizando e cobrando das autoridades a criação e execução de políticas públicas eficazes relacionadas à mobilidade urbana, construções sustentáveis, outras formas de produção de energia.
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Desta forma, o consumo consciente será muito mais que um conceito e tampouco uma realidade distante, e passará a se tornar parte da realidade na qual todos são responsáveis pela saúde e sustentabilidade do planeta.
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