Há dez anos, uma série de mobilizações tomou conta das cidades brasileiras. Diante da incompetência de um governo de esquerda totalmente viciado, a população exigia reformas e o respeito às instituições tomadas pela corrupção.
Até hoje pesquisadores têm dificuldades em indicar porque os atos de rua evoluíram daquela forma, em alguns locais com marcas da violência. O fato é que junho de 2013 se transformou em um marco na História política do Brasil. A partir desse período, as grandes manifestações da direita surpreenderam o país.
Em recente artigo em O Estado de São Paulo, sob o título "Conservadorismo, um fenômeno em ascensão", o jornalista e professor Carlos Alberto Di Franco aponta que mais da metade da população brasileira não se alinha com a história, a ideologia, as práticas e a agenda da esquerda. "Trata-se de um fato. Boa parte dos brasileiros descobriu e se identificou com valores pensamentos e práticas que podem ser chamados de conservadores.”
O professor ensina que o conservadorismo busca a primazia do indivíduo, da liberdade de expressão, da igualdade de condições perante leis e direitos, de uma educação sem doutrinação, da limitação da ingerência do Estado e da defesa da família
A ascensão do pensamento conservador fortalece o campo da direita e favorece sua unidade. Ao contrário da Internacional Comunista, onde tudo é global e interconectado, a conexão se dá porque as pessoas pensam de modo igual, mas cada país é único.
Esse movimento tem no Espírito Santo sua expressão nas grandes votações do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2018 e em 2022, quando obteve no 2º turno 58% dos votos, vencendo em 61 dos 78 municípios capixabas. Vitória foi uma das 15 capitais do país onde Bolsonaro foi vitorioso e, em 15 cidades do estado, ele superou os 65% dos votos válidos.
Bolsonaro é uma das maiores lideranças da história do Brasil e representa as bandeiras dos conservadores, da direita brasileira. Ele é o catalisador da força desse movimento, que cresce entre os jovens. Entende e dialoga com os valores, as ideias e demandas da sociedade.
A decisão do Tribunal Superior Eleitoral de torná-lo inelegível fará com que sua voz seja ainda mais ouvida, ao seu estilo, em uma conversa franca com todas as regiões do país. Mas a decisão seguirá como uma ferida profunda na democracia e nos mais de 58,2 milhões de brasileiros, 49,1% dos eleitores, que não aceitaram ser governados por pessoas com valores tão distantes dos de sua família e de sua comunidade.
Em 2026, a direita chegará com força para vencer as eleições presidenciais e ampliar sua presença no comando dos estados. Lideranças como os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o de Minas Gerais, Romeu Zema, fazem parte desse campo e se destacam com suas administrações, vitrines para o Brasil.
A atual composição do Congresso Nacional, especialmente da Câmara dos Deputados, onde a bancada da direita é maioria, demonstra a força da representação dos cidadãos que trabalham para um país próspero, com a economia forte e sem retrocessos na sociedade.
Estamos firmes na defesa do equilíbrio fiscal, do Marco do Saneamento, da segurança e muitas outras conquistas que obtivemos nos últimos anos e que agora estão ameaçadas. As seguidas derrotas do governo na Câmara demonstram a união desse grupo de parlamentares. O presente sinaliza o futuro.
O atual governo representa a esquerda que apresenta soluções ultrapassadas para os novos desafios, o velho vestido de novo. Uma estrutura política apodrecida no tempo, com um passado marcado pela corrupção. Ao longo da história, um dos principais males da esquerda sempre foi não duvidar de si mesma. Tudo são certezas e dogmas, como lembra Di Franco.
No Espírito Santo, a convergência das forças da direita aproxima o campo à cidade, e amplia a defesa de projetos estruturantes, da educação de qualidade, da agricultura, o apoio à indústria, em um trabalho para que o capixaba tenha o retorno de tudo aquilo que contribui para o país.
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