Por quatro anos, tive a grata satisfação e o privilégio de exercer a função de secretário da Fazenda sob o comando do Dr. Max Mauro.
Através de convivência muito próxima, pude constatar que estive diante de um homem público extremamente comprometido com o bem comum, com a honestidade, com a Política com P maiúsculo, sempre respeitando as leis e a vontade popular.
O governo Max cuidou do aprimoramento e da modernização da gestão do setor público estadual, tanto do ponto de vista administrativo quanto financeiro. São marcas de seu governo a criação e estruturação da Auditoria Geral do Estado (PGE) e da Comissão Estadual de Obras Públicas, voltada para garantir a lisura das concorrências públicas. Também a criação da Secretaria do Meio Ambiente e do sistema informatizado de administração financeira, orçamentária e contábil no âmbito da Secretaria da Fazenda.
Como bem evidenciado e documentado na obra de José Eugênio Vieira, “30 Anos das Finanças Públicas do E. Santo - 1967/1998”, foi o governo Max que registrou o melhor desempenho orçamentário (superavitário) nos trinta anos, desde o memorável governo Christiano até o governo Albuíno Azeredo, secundado pelo governo Camata.
O governo Max merece ser lembrado também pela conclusão da Terceira Ponte, após onze anos de construção; pela implantação do Sistema de Transporte Coletivo da Grande Vitória (Transcol); por ser o primeiro estado a aderir ao SUS; pela criação do hoje conhecido Parque Paulo César Vinha; e por obras de infraestrutura, na saúde e educação espalhadas por todo o Estado.
Mas não só o Max Mauro, governador do Estado, deve merecer exaltação, mas também o político exemplar que em várias outras oportunidades serviu nosso povo. Foi prefeito de Vila Velha, deputado estadual e federal. Teve atuação destacada no movimento pela restauração da democracia em nosso país ao lado de Ulysses Guimarães e de outros brasileiros de igual coragem.
Deixou um grande legado, um exemplo de cidadania.
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