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É médica ginecologista e mastologista

Outubro Rosa: informação que salva, solidariedade que fortalece

Mais do que iluminar a cidade e as fachadas dos prédios com tons de rosa, a campanha também acende em nossas mentes e corações a importância da solidariedade, que se manifesta de diversas maneiras

  • Thaissa Tinoco É médica ginecologista e mastologista
Publicado em 07/10/2022 às 15h34
Mulher segurando laço rosa, símbolo da campanha de prevenção ao câncer de mama; outubro rosa
Mulher segurando laço rosa, símbolo da campanha de prevenção ao câncer de mama. Crédito: Shutterstock

O câncer de mama é a neoplasia maligna que mais mata mulheres no Brasil e no mundo. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), para cada ano do triênio 2020-2022 a estimativa era de 66.280 novos casos da doença no país, com um risco estimado de 61,61 casos por 100 mil mulheres.

Receber o diagnóstico da doença não é fácil e, a partir dele, a vida se mostra repleta de incertezas e medos. Em meio a essa realidade cheia de desafios, é fundamental que haja uma rede de apoio que atue em muitas frentes. Afinal, quando se une força, mesmo em meio a vulnerabilidades, o peso da luta fica mais leve e a superação começa a ganhar novas formas.

Neste mês, acontece mais uma edição do Outubro Rosa, campanha que tem a intenção de alertar a sociedade sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama.

Esse movimento, de projeção mundial, vai além das importantes informações sobre a doença, divulgadas em larga escala. Não faltam exemplos de generosidade, união de forças e histórias de amor, entrega e superação. E todos nós podemos fazer parte disso.

Mais do que iluminar a cidade e as fachadas dos prédios com tons de rosa, a campanha também acende em nossas mentes e corações a importância da solidariedade, que se manifesta de diversas maneiras.

Ainda não temos as respostas para todas as dúvidas, nem os remédios para todos os casos, mas temos tantas preciosidades a oferecer. Podemos estender a mão (ou até andar de mãos dadas), saber ouvir, caminhar junto.

Tantas vezes pedimos e esperamos por um milagre, especialmente em casos de doenças graves, mas nos esquecemos que atitudes aparentemente pequenas também são miraculosas e transformadoras. Podem não trazer a cura, mas dão alívio, principalmente nos momentos mais difíceis. Podem não trazer todas as respostas, mas podem encher um coração cansado com a esperança necessária para se reerguer e seguir a jornada lutando pela vida.

Ninguém é tão pobre que não tenha nada para oferecer, e nem tão rico a ponto de não precisar de ninguém. Todos podemos lutar contra o câncer de mama, com informação, prevenção, atenção à saúde e empatia. Com esses instrumentos do bem em ação, nenhuma luta será em vão.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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