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É presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes)

Pensando na indústria de hoje e do amanhã

Queremos um estado cada vez mais forte e competitivo, alcançando resultados transformadores para a história do Espírito Santo, gerando valor para nossas empresas e oportunidades para todos os capixabas

  • Cris Samorini É presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes)
Publicado em 25/05/2024 às 01h30

A indústria faz parte do nosso dia a dia e da história do desenvolvimento socioeconômico do Espírito Santo e do Brasil. Muito mais que transformar matérias-primas em produtos que usamos a todo o momento, ela transforma vidas. E a Findes se orgulha em fazer parte dessa história, por meio da educação, da cultura, da saúde, da segurança do trabalhador ou da inovação.

Por isso, hoje, 25 de maio, no Dia da Indústria, não queremos apenas celebrar uma data do calendário, mas pensar onde que um setor tão relevante para a sociedade deve estar no amanhã. Mais que isso: apontar em qual direção a indústria nos levará como sociedade se dermos as mãos para construir políticas de desenvolvimento de longo prazo.

Os números já demonstram a importância do setor, bem como o espaço para crescimento no Espírito Santo e no Brasil. Nosso estado é o segundo mais industrializado do país: o setor é responsável por 38,3% do PIB capixaba e quase 90% de todas as exportações capixabas. São mais de 16 mil indústrias, responsáveis pela geração de quase 233 mil empregos formais. Em todo o país, são mais de 11,2 milhões de trabalhadores industriais e 681 mil de fábricas.

Para chegar ao futuro que almejamos, é fundamental ter uma política industrial nacional robusta, moderna e que, de fato, valorize a indústria brasileira e faça o país voltar a ser referência mundial no setor. Pela primeira vez, em décadas, comemoramos o Dia da Indústria sabendo que o país tem uma e que o setor voltou a figurar no centro da estratégia de desenvolvimento com a Nova Indústria Brasil (NIB).

O plano, entregue no início deste ano, prevê impulsionar a indústria nacional nos próximos 10 anos com o estímulo à produtividade, à inovação, à geração de empregos, à exportação e ao desenvolvimento sustentável. Com ele, o setor poderá irradiar cada vez mais oportunidades e estimular de forma muito qualificada a nossa economia. No longo prazo, vamos transformar o Brasil em uma das principais potências industriais do mundo. Ou seja, estamos diante de uma janela de oportunidades rara e animadora.

A Federação das Indústrias do Espírito Santo está atenta ao que está posto pela NIB e como os mecanismos que ela traz podem impulsionar ainda mais o desenvolvimento socioeconômico do nosso Estado por meio da geração de emprego e renda para a população. E assumimos um importante compromisso com as  indústrias capixabas: o de olhar para o futuro com a clareza de onde queremos chegar, com foco na produtividade e na competitividade das indústrias.

Bobina de aço: PIB da indústria deve cair 3% no Espírito Santo
Bobina de aço na indústria siderúrgica. Crédito: Instituto Aço Brasil

Construímos, no final do ano passado, em conjunto com diversas indústrias capixabas, o Plano Estratégico de Longo Prazo da Findes 2035, data em que celebraremos os 500 anos do Espírito Santo. O documento reúne, ao longo das suas páginas, informações preciosas, como desafios, tendências consolidadas, visão de futuro, metas, indicadores, diretrizes e estratégias para a Federação a curto, médio e longo prazo. Os compromissos acordados já estão sendo colocamos em prática e serão mantidos ao longo dos próximos anos.

A Findes seguirá incansavelmente atuando em favor do desenvolvimento do Espírito Santo por meio do fortalecimento da nossa indústria. Queremos um estado cada vez mais forte e competitivo, alcançando resultados transformadores para a história do Espírito Santo, gerando valor para nossas empresas e oportunidades para todos os capixabas.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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