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É ginecologista especialista em menopausa

Perimenopausa: como atravessar essa fase da vida da mulher?

Esses sinais podem durar meses ou anos antes da última menstruação (a menopausa), afetando e impactando negativamente a qualidade de vida dessa mulher na família, no trabalho e na sociedade

  • Alda Libardi É ginecologista especialista em menopausa
Publicado em 28/03/2025 às 10h00

A perimenopausa, ou climatério, é o período de transição para a menopausa e pode começar a partir dos 40 anos.

Essa fase é marcada por oscilações hormonais e muitos sintomas físicos e mentais, que impactam diretamente o corpo e a mente da mulher, levando a sintomas como  menstruações irregulares, ondas de calor, insônia, irritabilidade, fadiga, ganho de peso, dores articulares, tristeza, desânimo, cansaço extremo, falta de energia, ressecamento vaginal e diminuição da libido.

Esses sinais podem durar meses ou anos antes da última menstruação (a menopausa), afetando e impactando negativamente a qualidade de vida dessa mulher na família, no trabalho e na sociedade.

Os cuidados em saúde das mulheres devem ser abrangentes, desde a terapia hormonal individualizada com um profissional médico habilitado (ginecologista), como com orientações nutricionais, atividade física, mudança no estilo de vida, apoio físico e principalmente emocional.

Na vida das mulheres existem transições em diferentes fases, como a primeira menstruação (menarca), a primeira relação sexual, o primeiro filho e a última menstruação.

É imprescindível que as mulheres tenham acesso à informação de qualidade, em saúde física, mental e sexual, para que compreendam as mudanças desses períodos e possam ver as fases como parte do ciclo de vida, e no quesito menopausa não associá-la a doença, velhice, improdutividade e fim da vida.

A finalidade é envolver profissionais de saúde e essas mulheres para a construção de uma nova forma de enxergar o mundo e uma nova visão sobre o climatério e a menopausa.

Veja como a menopausa pode ser um marco para o recomeço
Perimenopausa e menopausa. Crédito: Imagem: ClareM | Shutterstock

A educação em saúde contribui para maior AUTOCUIDADO, como para uma mudança da visão negativa sobre o envelhecimento feminino.

Cada mulher vivencia a menopausa de maneira singular, e essa experiência é única.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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