"Wanderlust" é uma palavra alemã usada para descrever um ímpeto por viajar e conhecer novos destinos. Nos últimos anos, o termo se popularizou e passou a ser o lema de muitas pessoas apaixonadas por "turistar". Com a pandemia, os viajantes precisaram pausar a vontade de viajar, mas a boa notícia é que já é possível apertar o play e retomar as viagens.
Com o avanço da vacinação e a consequente redução dos índices de contágio da Covid-19, o turismo volta a ser uma atividade viável. Esse retorno é importante não apenas para os que desejam colocar o pé na estrada, mas também para toda a economia. Os dados são da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) e mostram, ainda, que 11% das empresas do setor turístico arrecadaram, no primeiro semestre do ano, mais ou igual ao período pré-pandemia.
E mais: um levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostrou que o setor turístico registrou em maio, último mês com dados consolidados, um faturamento de R$ 9,6 bilhões. No comparativo com o mesmo período do ano passado, o resultado é 47,5% superior.
Os dados são, sem dúvidas, muito animadores e apontam para uma retomada gradual, que precisa acontecer com responsabilidade. Um passo importante para esse respiro é a vacinação de integrantes do setor. Os trabalhadores do transporte estão entre os grupos prioritários para receber o imunizante e já receberam mais de um milhão de vacinas em todo o país, de acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT).
No Espírito Santo, o modal rodoviário intermunicipal é fundamental para conectar os capixabas, na Região Metropolitana ou no interior. Desde março de 2020, o desafio para o setor é continuar prezando pela segurança, com um olhar mais aflorado para a biossegurança. Para isso, toda a operação foi readequada de modo a preservar a saúde de passageiros e colaboradores.
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Um dos maiores agravantes para a crise do setor foi a queda da demanda, que chegou a 80%. Hoje, o cenário ainda é atípico, com o estimado de apenas 40% do número de passageiros do período pré-pandemia. Para o setor de transporte de passageiros, que, neste momento continua com suas empresas na UTI, respirando por aparelhos, todos esses dados apontam para um cenário mais positivo para os que seguem o "wanderlust" como lema e, também, para todos os serviços envolvidos no setor turístico.
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