Como um simples ato salvou milhares de vidas? No início do século XIX não era hábito dos médicos lavarem as mãos, já que a ciência desconhecia o que os germes causavam às pessoas. Em 1840, o médico húngaro, Ignaz Semmelweis, descobriu que, higienizando as mãos frequentemente, os profissionais de saúde poderiam reduzir as taxas de mortalidade nas maternidades.
Mas a grande mudança só veio em 1857, quando Pasteur publicou trabalhos propondo que as infecções aconteciam devido aos microrganismos suspensos no ar, e que estes eram encontrados, também, na maioria das superfícies vivas e não vivas do ambiente.
Robert Koch também contribuiu para uma maior compreensão da importância dos microrganismos, quando, ao estudar o carbúnculo, foi o primeiro a provar que um tipo específico de micróbio causa uma determinada doença, criando a Teoria Microbiana da Doença.
Uma vez definidos os agentes, os estudiosos voltaram-se para a descoberta de meios eficientes para combatê-los e descobriram que substâncias antissépticas como água, sabões, álcoois, iodo, iodóforos, clorexedina, compostos fenólicos e compostos a base de cloro eram eficientes para lavar as mãos e manter os ambientes limpos.
Foi assim que a ciência transformou a medicina e com o simples hábito de lavar as mãos estabeleceu um método expressivo na redução das comorbidades como o coronavírus. Lembre-se que a prevenção é a melhor maneira de combater a doença.
Siga as orientações e não saia de casa sem necessidade; lave as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos; se não puder lavá-las, utilize álcool gel 70º para a degermação; evite aglomerações e filas; cubra nariz e boca ao tossir ou espirrar; deixe as janelas abertas para a circulação do ar; e use lenço descartável para higiene nasal e/ou tosse.
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A autora é dermatologista
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