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Transição de carreira: como tomar essa decisão com segurança?

O processo de transição de carreira pode ser longo e desafiador, e aqueles que não se deixam abater pelas dificuldades iniciais têm mais chances de alcançar o sucesso

  • Thiago Bassetti É CEO da NBS Educação
Publicado em 29/09/2024 às 10h00

O Brasil mantém uma taxa de desemprego relativamente estável, em torno de 6,8%, conforme os dados oficiais de agosto de 2024. No entanto, o mercado de trabalho enfrenta hoje novos desafios, como a crescente escassez de mão de obra qualificada e a insatisfação cada vez mais comum entre profissionais com suas trajetórias de carreira. Muitos trabalhadores estão buscando uma transição de carreira, mas se sentem inseguros sobre como realizá-la de forma eficaz e segura.

A transformação do mercado de trabalho é impulsionada pela velocidade da inovação tecnológica e pela crescente digitalização das atividades econômicas. Profissões que antes eram consideradas essenciais, como operadores de telemarketing, agentes de viagens, caixas de supermercado, revisores, tradutores e corretores de investimentos, sofreram profundas mudanças ou foram praticamente extintas.

Com o avanço da internet e da inteligência artificial, essas atividades tornaram-se cada vez mais automatizadas, abrindo espaço para novas funções, mas também gerando incertezas para muitos profissionais. Esse cenário se estende a outras áreas que, embora ainda em operação, estão ameaçadas por mudanças tecnológicas que continuarão a reconfigurar o mercado.

Diante dessa realidade, a adaptação se torna uma competência essencial. É preciso, mais do que nunca, investir em desenvolvimento pessoal e profissional para garantir a competitividade em um ambiente em constante transformação. Capacitação contínua, foco, disciplina e a busca por habilidades relevantes são fundamentais para qualquer transição de carreira bem-sucedida.

Isso inclui, além de conhecimentos técnicos, a aquisição de novos idiomas e habilidades transversais, como a capacidade de resolver problemas complexos, pensamento crítico e a familiaridade com tecnologias emergentes. Aprender um novo idioma, por exemplo, mesmo que não seja exigido diretamente para o cargo almejado, demonstra ao mercado que o profissional está comprometido com seu desenvolvimento e com a melhoria contínua de seu currículo.

Além disso, um aspecto vital que não pode ser negligenciado é a resiliência. O processo de transição de carreira pode ser longo e desafiador, e aqueles que não se deixam abater pelas dificuldades iniciais têm mais chances de alcançar o sucesso. Persistência é a chave para se destacar em um mercado competitivo, onde muitos profissionais ainda resistem à necessidade de mudança e esperam que o mercado se adapte a eles, e não o contrário. Nesse cenário, aqueles que têm clareza de propósito e vontade de crescer encontram, paradoxalmente, mais facilidade para se sobressair.

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Carreira. Crédito: Freepik

Com a oferta de empregos básicos em ascensão e a crescente dificuldade das empresas em encontrar profissionais qualificados, o caminho para quem deseja alcançar posições de maior destaque está claro: investir em si mesmo e manter uma mentalidade de aprendizado contínuo são estratégias que nunca perderão relevância.

As portas se abrem para quem está preparado, e o progresso pessoal e profissional se torna uma consequência natural de um esforço bem direcionado. Fazer o básico bem-feito, isto é, investir em si mesmo nem tão cedo estará fora de moda.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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