Ao contrário da maioria dos setores econômicos, que registraram queda na demanda durante a pandemia, o mercado de pets - relacionado aos animais de estimação - não só se manteve em constante crescimento como, em muitos casos, registrou alta.
A explicação é simples: no período pandêmico muitas pessoas adotaram ou compraram pets para terem uma companhia durante a fase de isolamento social. Tutores se transformaram em “mães e pais de pets” e, em muitas casas, os bichinhos passaram a ser considerados membros da família, impulsionando uma série de negócios e serviços e evidenciando a grandeza de um mercado que não para de crescer.
Dados do censo do Instituto Pet Brasil (IPB) revelam que o Brasil encerrou 2021 com 149,6 milhões de animais de estimação. Em um país com 215 milhões de habitantes, fica fácil estimar que pelo menos 70% da população tem algum pet em casa; e quem não tem, minimamente, conhece quem tenha.
Na liderança, estão os cães, seguidos das aves canoras e dos gatos. Em seguida vêm os peixes, pequenos répteis e mamíferos. Acredita-se que temos o maior número de cães e gatos do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.
Para atender a todo esse universo de bicos, patas e focinhos, a indústria pet brasileira tem se movimentado; e com força. Temos hoje um incontável número de segmentos, da produção de alimentos e acessórios, a serviços de saúde e bem-estar animal, especializados em atender esse fofo e agitado público.
Neste mês de junho, teremos, na Grande Vitória, uma mostra de como esse mercado anda pulsante e emergente. Durante dois dias, reuniremos no Centro de Convenções de Vila Velha, centenas de profissionais, ativistas da causa pet e amantes de animais para mostrar o crescente portfólio de serviços e atividades que o mercado tem a oferecer.
Para a economia, a contribuição do mercado pet é inquestionável. Em 2022, o faturamento do segmento no Brasil foi de R$ 60,2 bilhões, superando o número de 2021, que foi de R$ 51,7 bilhões. Para este ano, as estimativas também são otimistas e, ao que tudo indica, o setor continuará, ainda por muitos anos, dando sua valiosa contribuição para o PIB nacional.
Mas, mais importante que reconhecermos a imponência desse segmento, é termos consciência de que é preciso cuidar do bem-estar animal e buscar uma vida saudável também para eles. Respeito e responsabilidade devem ser prioridades nesse mercado.
Cuidar da saúde, oferecer alimentação adequada, ambiente seguro e, claro, dar afeto é essencial para garantirmos uma convivência feliz e harmoniosa com esses nossos pequenos e inestimáveis amigos.
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