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É superintendente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES)

União empresarial é poderoso motor do desenvolvimento econômico e social

Empresas afiliadas a associações, sindicatos e federações conseguem uma força maior para influenciar políticas públicas, criar redes de negócios e compartilhar inovação

  • Wagner Corrêa É superintendente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES)
Publicado em 23/06/2024 às 10h00

A história da humanidade mostra como as premissas da união e associação são necessárias para que grandes avanços aconteçam. Essa mesma força, quando aplicada ao mundo empresarial, mostra-se igualmente transformadora, promovendo inovação, competitividade e sustentabilidade no setor corporativo.

O sindicalismo empresarial representa a organização coletiva de empresas e empresários em prol de objetivos comuns. Juntos, buscam defender os interesses do setor produtivo, promover políticas públicas favoráveis e criar um ambiente de negócios mais saudável e dinâmico.

Associações empresariais, câmaras de comércio e federações como a Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo) são exemplos de organizações que atuam sob a égide do sindicalismo empresarial.

A nova gestão da Fecomércio/ES – Sesc e Senac, da qual faço parte no último ano, tem promovido a integração e a cooperação entre os empresários, fortalecendo as relações e impulsionando o desenvolvimento econômico local. Os 24 sindicatos filiados à entidade se destacam como uma ferramenta chave na disseminação das prioridades da gestão em prol da sociedade capixaba.

Ao agirem coletivamente, as empresas conseguem uma força maior para influenciar políticas públicas, criar redes de negócios e compartilhar conhecimento e inovação. As entidades negociam condições melhores para seus associados, desde taxas de juros até questões regulatórias, e promovem práticas empresariais que beneficiam o conjunto do setor.

Parte fundamental desse processo é o diálogo permanente com os poderes públicos, garantindo que as necessidades e preocupações do setor empresarial sejam ouvidas e atendidas.

Organizações como o Sesc (Serviço Social do Comércio) e o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) exemplificam o impacto positivo do associativismo empresarial na sociedade. Criadas e mantidas por entidades do comércio, essas instituições desempenham um papel crucial na promoção da educação, cultura, saúde e bem-estar social.

O Sesc atua em diversas áreas, oferecendo programas de educação, cultura, saúde, lazer e assistência social. Suas atividades abrangem desde o ensino fundamental até cursos de qualificação profissional, passando por programas de saúde preventiva e promoção cultural. Com isso, o Sesc contribui para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores do comércio e suas famílias, além de beneficiar a comunidade em geral.

O Senac, por sua vez, foca na educação profissional e no desenvolvimento de competências para o mercado de trabalho. Oferecendo uma ampla gama de cursos técnicos, de graduação e de pós-graduação, o Senac capacita profissionais em diversas áreas do comércio, serviço e turismo. Ao proporcionar uma educação de qualidade e alinhada às demandas do mercado, o Senac desempenha um papel fundamental na promoção do desenvolvimento econômico e na geração de empregos.

Durante recessões econômicas ou desastres naturais, a união empresarial — na forma dessas associações, sindicatos e federações — oferecem suporte crucial para a sobrevivência e a recuperação das empresas. Elas atuam como redes de apoio, facilitando o acesso a crédito, oferecendo serviços de consultoria e promovendo campanhas de recuperação econômica.

Além disso, essa forma de organização coletiva no meio empresarial promove a responsabilidade social corporativa e a sustentabilidade. Empresas associadas ou sindicalizadas tendem a adotar práticas mais responsáveis e éticas, beneficiando não apenas seus próprios negócios, mas também a sociedade e o meio ambiente.

Portanto, o DNA do sindicalismo e do associativismo, quando aplicado ao contexto empresarial, revela-se um poderoso motor de desenvolvimento econômico e social. As empresas conseguem superar desafios, inovar e crescer de maneira sustentável. Através da cooperação e da organização coletiva, podemos construir um futuro mais próspero e equilibrado para todos.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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