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É presidente do Sindicato da Indústria Química do Espírito Santo (Sindiquímicos-ES)

Valorização da indústria capixaba é o que nos une

A indústria química brasileira ocupa a sexta posição no ranking de países que mais faturam com o setor, a frente de potências como a Rússia e França

  • Zilma Bauer É presidente do Sindicato da Indústria Química do Espírito Santo (Sindiquímicos-ES)
Publicado em 12/04/2022 às 02h00
Indústria
Indústria química. Crédito: Pixabay

O Sindicato da Indústria Química do Espírito Santo (Sindiquímicos-ES) foi criado no final da década de 1980. Na época, o movimento sindical laboral começava a se organizar e, para facilitar o entendimento entre as partes e as negociações com os profissionais da indústria, foram dados os primeiros passos da associação que depois se tornaria o Sindiquímicos-ES, com a participação dos grandes industriais José Gomes da Silveira (o Silveirinha), David Gonçalves de Oliveira, César Daher Carneiro, Virgílio Gomes da Gama e José Luciano Domingos.

A necessidade de representatividade que uniu as indústrias em torno do Sindiquímicos-ES evoluiu ao longo dos anos para a busca contínua por melhores condições de competitividade com grandes conquistas nessa trajetória.

Dentre elas, a ampliação do escopo do Programa de Desenvolvimento e Proteção à Economia do Estado do Espírito Santo (Compete-ES), para incluir mais indústrias do segmento químico nas iniciativas de promoção do desenvolvimento e economia capixaba.

No atual cenário político-econômico, os princípios do associativismo reforçam a sua importância para o presente e o futuro das indústrias. Celebramos 34 anos de fundação e aproveitamos para reforçar o compromisso de buscar melhores condições para nossos pares porque, se da porta para fora somos concorrentes no mercado, dentro do contexto da entidade e também da Federação da Indústria do Espírito Santo (Findes) somos parceiros na defesa dos interesses de nosso segmento.

Somente em 2021, o setor movimentou mais de US$ 142,8 bilhões de dólares, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). A nível mundial, a indústria química brasileira ocupa a sexta posição no ranking de países que mais faturam com o setor, a frente de potências como a Rússia e França. Vale destacar que essa riqueza é formada, no Espírito Santo e no Brasil, por micro e pequenas empresas: elas são responsáveis por empregar mais de 90% da mão de obra da indústria, de acordo com dados da Confederação Nacional das Indústrias (CNI).

Tão importante quanto celebrar a história é seguir em nossa missão de promover o desenvolvimento da indústria química capixaba, garantindo a inovação; pois o que nos une é a valorização da indústria, das pessoas e do Espírito Santo. Vamos em frente!

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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