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Bolsonaro defende comércio aberto: 'É um risco que eu corro'

Bolsonaro defende comércio aberto: "É um risco que eu corro"

Presidente afirmou ainda que Mandetta focava na saúde e vida, enquanto ele precisa também considerar aspectos econômicos

Publicado em 17 de abril de 2020 às 14:58

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Durante a posse do oncologista Nelson Teich como ministro da Saúde e em plena pandemia da Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender abertura do comércio e fronteiras.

Jair Bolsonaro na solenidade de posse de Nelson Luiz Sperle Teich, Ministro de Estado da Saúde.
Jair Bolsonaro na solenidade de posse de Nelson Luiz Sperle Teich, Ministro de Estado da Saúde. (Marcos Corrêa/PR)
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Essa briga de começar a abrir para o comércio é um risco que eu corro. Se agravar (a doença) vem ao meu colo. Agora, o que acredito, que muita gente está tendo consciência que tem de abrir

Jair Bolsonaro (sem partido)
Presidente da República
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O presidente afirmou desejar reabertura de fronteiras com Uruguai e Paraguai, o que, segundo ele, já teria sido discutido com o ministro da Justiça, Sergio Moro. "A gente vai tendo informações e vai decidindo", afirmou.

Bolsonaro disse que às vezes um time precisa mudar jogadores e o placar, ao justificar a demissão de Luiz Henrique Mandetta (DEM) da Saúde. "Tenho certeza que Mandetta sai com a consciência tranquila", disse.

Mandetta e Bolsonaro divergiram por semanas sobre a estratégia para combate à Covid-19. O presidente pede isolamento apenas para idosos e doentes crônicos, além de reabertura de serviços. Já Mandetta sugeria postura mais cautelosa e afirma que ainda é necessária quarentena mais ampla.

Bolsonaro afirmou ainda que o ex-ministro focava na saúde e vida, enquanto o presidente precisa também considerar aspectos econômicos.

RECADOS A GOVERNADORES

O presidente mandou também recados a governadores. Ele disse que, apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que valem regras locais sobre quarentena, é contra prisões por descumprimento do isolamento social. Ele afirmou que não prega desobediência civil, mas rechaça estas medidas.

Bolsonaro disse ao novo ministro, Nelson Teich, que ele terá trabalho duro, 24 horas por dia e sete dias por semana - e afirmou até estar surpreso pelo fato de o oncologista aceitar o cargo em plena pandemia.

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