O Ministério da Saúde autorizou nesta sexta-feira (27) a aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos. Até então, o reforço estava liberado apenas para jovens imunossuprimidos e pessoas com 18 anos ou mais.
A terceira dose deverá ser aplicada quatro meses após a segunda dose, preferencialmente com a vacina da Pfizer. Em nota técnica, a pasta afirma, no entanto, que, na falta do imunizante por "motivos logísticos ou de acesso", o reforço poderá ser feito com a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan.
O esquema será o mesmo para as adolescentes grávidas ou puérperas. A única exceção é para os adolescentes imunocomprometidos, que podem receber apenas a vacina da Pfizer –e já estavam sendo vacinados desde fevereiro.
Apesar da autorização do ministério, estados e municípios têm autonomia para definir o início da terceira dose no novo público-alvo.
A recomendação para a terceira dose em adolescentes havia sido feita duas semanas atrás pela câmara técnica que assessora o ministério.
Na nota técnica, a pasta considerou que o cenário epidemiológico ainda é incerto e que as evidências científicas demonstram a "redução da resposta protetora do esquema de 2 doses para a variante Ômicron" no grupo de 12 a 17 anos.
O documento foi assinado nesta sexta-feira à noite pela secretária extraordinária de enfrentamento à Covid, Rosana Leite de Melo, e pelo diretor do programa da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid, Danilo de Souza Vasconcelos.
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