Um carregamento de mais 575 mil testes para detecção do novo coronavírus aterrissou em São Paulo na madrugada deste sábado, 18. A carga, que faz parte de uma compra de 1,3 milhão de testes, será usada pelo Instituto Butantan para reduzir a subnotificação de pessoas infectadas em São Paulo, onde 928 pessoas já morreram por causa da doença. O primeiro carregamento chegou na madrugada da última terça, 14.
Até sexta-feira, 17, segundo a Secretaria Estadual da Saúde, 9,4 mil amostras ainda estavam na fila de espera para realização dos testes. O Estado tem 12,8 mil casos confirmados.
"A prioridade (dos testes) é para análise de amostras relativas a óbitos, casos graves e de profissionais da área da saúde", informou o governo do Estado, em nota. A promessa da gestão João Doria (PSDB) é que possam ser feitos até 8.000 testes por dia, e que o tempo de espera entre a coleta de sangue e a entrega do resultado seja de 48 horas.
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O teste, chamado RT-PCR, é um tipo de exame que encontra, em uma amostra de sangue, o código genético do coronavírus que provoca a covid-19. É tido como um teste mais confiável do que os testes rápidos.
O avião aterrissou no Estado às 4h50. A carga deve seguir para um depósito do Butantan em Guarulhos, na Grande São Paulo. O avião, vindo da Coreia do Sul, fez uma escala na Alemanha antes de chegar no Aeroporto de Viracopos, em Campinas.
Segundo a DHL, transportadora que fez o frete, o material para os testes veio em uma refrigeração de - 20ºC, supervisionado por farmacêuticos.
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