O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a sugerir neste domingo (29), sem provas, que o voto eletrônico no país não é confiável. Ele votou na Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, zona oeste do Rio, por volta das 10h40.
Bolsonaro ficou cerca de 15 minutos no interior do colégio e, na saída, falou por cerca de meia hora com a imprensa. Ele defendeu o voto impresso e disse que tem conversado com lideranças do Congresso sobre o tema, acrescentando que essas mudanças dependem somente do Executivo e do Legislativo. Bolsonaro também disse que a apuração tem que ser pública.
"A minha eleição em 2018 só entendo que fui eleito porque tive muito, mas muito voto. Tinha reclamações que o cara queria votar no 17 e não conseguia. O que aconteceu em muitas sessões? Vão querer que eu prove, é sempre assim. O cara botava um pingo de cola na tecla 7, um tipo de adulteração", afirmou, sem apresentar provas para a acusação de fraude.
Depois de comparar em pronunciamento oficial a Covid-19 com uma gripezinha, o presidente também voltou a afirmar que nunca fez essa comparação. Bolsonaro disse que a imprensa distorceu sua fala, e que afirmou, na verdade, que a Covid seria uma gripezinha para ele, e não para todos.
De máscara, o presidente chegou acompanhado por seguranças, conversou e tirou fotos com cerca de 20 apoiadores que o aguardavam no local de votação.
O apoio de Bolsonaro ao prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) não foi o bastante para alavancar sua candidatura, conforme indicam as pesquisas eleitorais. Na véspera do segundo turno, segundo o Datafolha, Crivella tinha 32% dos votos válidos, contra 68% de seu adversário, o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM).
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