Em 21 de dezembro de 2023 termina o contrato de concessão da Terceira Ponte e da Rodovia do Sol (trecho Vila Velha - Guarapari) com a Rodosol. O governador Renato Casagrande vai precisar decidir, pelo menos até o final de novembro, o que vai fazer com a ponte mais famosa do Espírito Santo e com a única rodovia estadual duplicada por um longo trecho.
Final de novembro (aliás, logo depois do fim do processo eleitoral) é tido como limite porque os técnicos acreditam que um ano é o tempo necessário para fazer todo o processo licitatório. Se é que haverá processo, já que o governador pode definir por deixar o trecho sob os cuidados do DER (Departamento de Edificações e Rodovias do Estado), decisão que, hoje, ninguém aposta que ele tomará. A manutenção do modelo atual, com pedágio, é uma possibilidade que não deve ser descartada, mas não conta com muita simpatia.
Uma terceira opção, a contratação de uma empresa, remunerada pelo governo, para a manutenção de todo o trecho por um perído longo (20 anos, por exemplo), ganha força. Neste caso, não haveria pedágio, mas haveria uma empresa ou consórcio responsável, que será cobrado por eventuais falhas. O modelo já é usado na Europa em trechos que não têm tanta atratividade. Os ganhos da empresa se dariam pela eficiência, já que o governo, menos eficiente, ofertará o que gastaria com a manutenção do trecho ao longo do período de contrato.
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