Está complicado o trabalho dos produtores rurais e dos técnicos do governo do Estado e das prefeituras para contabilizar as perdas causadas pelas fortes chuvas que caíram sobre a região Sul do Espírito Santo. Além de o estrago ser muito grande, está complicado transitar. As estradas, públicas e de dentro das propriedades, foram muito danificadas. Rodovias e pontes simplesmente desapareceram. Um número mais confiável do tamanho do prejuízo causado ao agronegócio do Sul capixaba só será possível em questão de dias.
"Hoje (segunda-feira, 25), não é possível fazer a conta das perdas. Tivemos, com os técnicos do Incaper, muitas dificuldades de acessar as localidades. Muitas vias vicinais estão rompidas, em muitos locais só é possível chegar a pé ou a cavalo. Portanto, os dados vão demorar alguns dias para ficarem precisos", explicou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.
Os prejuízos estão sendo divididos em três frentes: quedas de barreiras que levaram grandes áreas de pastagem e de café; mortalidade de animais (corte e leite); e infraestrutura interna das propriedades (pontes, currais, cercas e vias internas). Os técnicos do Incaper farão um trabalho junto aos produtores para que eles consigam acessar crédito mais barato que já começou a ser disponibilizado por causa da tragédia.
"A infraestrutura pública, embora seja de responsabilidade de prefeituras, Estado e governo federal, é um outro ponto com interferência direta nos prejuízos do agronegócio. Não está contabilizado, mas os prejuízos são grandes. O governo do Estado vai agilizar o restabelecimento de fluxo, está trabalhando para isso, nas vias de terra, no Caminhos do Campo e nas rodovias estaduais asfaltadas", disse Bergoli.
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